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CFO da EDP defende núcleo estável de accionistas na EDP
O administrador financeiro (CFO) da Electricidade de Portugal (EDP), Rui Horta e Costa, defendeu ontem à noite que companhia deve ter um núcleo estável de accionistas, com uma percentagem entre 35% a 40% do capital da eléctrica.
O administrador financeiro (CFO) da Electricidade de Portugal (EDP), Rui Horta e Costa, defendeu ontem à noite que companhia deve ter um núcleo estável de accionistas, com uma percentagem entre 35% a 40% do capital da eléctrica.
Rui Horta e Costa, que falava ontem à noite num encontro com jornalistas na sequência da apresentação dos resultados trimestrais da EDP, acrescentou que «de qualquer forma não é isso que impede um ‘take over’ hostil» à companhia. A «única coisa» que impede uma oferta hostil sobre a EDP é o preço, avançou.
Para que tal possa acontecer, afirmou ainda Rui Horta e Costa, a empresa tem que estar bem valorizada em bolsa, situação que só resulta através da boa gestão do grupo.
Questionado sobre se a EDP estaria preparada para avançar com nova fase de privatização, o administrador financeiro defendeu que «a EDP tem que estar permanentemente preparada» para quando um accionista quer vender – «e o Estado é um accionista», acrescentou.
O Governo decidiu a privatizar uma nova fatia do capital da EDP, devendo o Estado reduzir até 10%.