Notícia
Caso Afinsa vai levar ex-responsáveis ao banco dos réus
Ministério Público adianta que já teve lugar um inquérito, e que o mesmo levará á acusação de burla qualificada dos ex-gestores da empresa de origem espanhola.
02 de Agosto de 2010 às 09:52
A entidade judiciária chefiada por Pinto Monteiro deu início a um novo processo, independente daquele que corre termos em Espanha (onde estão representados 2.700 portugueses), adiantando uma fonte do mesmo, ao “Diário Económico”, que “correu termos no Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto um inquérito, no qual foi proferida uma acusação e remetida para as Varas Criminais do Porto”.
O Ministério Púbico adianta igualmente que está igualmente a decorrer uma investigação “que procura juntar todos os processos dispersos pelo País relativos aos factos eventualmente passíveis de integrar o crime de burla qualificada”.
Para tal, foi enviada na primeira quinzena de Julho uma carta aos 2.700 consumidores associados da DECO, solicitando que, nos 15 dias subsequentes fossem prestadas “informações sobre os contratos, valores entregues e lotes de selos adquiridos”, segundo adianta a Associação.
A referida carta levantou igualmente a possibilidade de os lesados interporem um pedido de indemnização à empresa, resultante da conduta criminosa desta.
Recorde-se que, em Espanha, está a decorrer o processo de falência da empresa (a primeira fase já está concluída), sendo que os 2.700 consumidores portugueses reclamam um montante de 68 milhões de euros.
O Ministério Púbico adianta igualmente que está igualmente a decorrer uma investigação “que procura juntar todos os processos dispersos pelo País relativos aos factos eventualmente passíveis de integrar o crime de burla qualificada”.
A referida carta levantou igualmente a possibilidade de os lesados interporem um pedido de indemnização à empresa, resultante da conduta criminosa desta.
Recorde-se que, em Espanha, está a decorrer o processo de falência da empresa (a primeira fase já está concluída), sendo que os 2.700 consumidores portugueses reclamam um montante de 68 milhões de euros.