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Carrapatoso diz «não é viável» quatro operadores de UMTS (act.)

O presidente da Telecel Vodafone, António Carrapatoso, defendeu hoje em conferência de imprensa que «não é viável» a existência de quatro operadores de terceira geração móvel, ou UMTS, no mercado nacional.

30 de Julho de 2001 às 14:12
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O presidente da Telecel Vodafone, António Carrapatoso, defendeu hoje em conferência de imprensa que «não é viável» a existência de quatro operadores de terceira geração móvel, ou UMTS, no mercado nacional.

Aquele responsável explicou que não está contra a decisão do Instituto de Comunicações de Portugal (ICP) em atribuir as quatro licenças de terceira geração, mas que, na sua opinião, «será difícil para o quarto operador começar do zero, tendo em conta que o nosso país tem só 10 milhões de habitantes».

O ICP atribuiu quatro licenças para o ou «Universal Mobile Telecommunications System» (UMTS) em Portugal, sendo que três delas ficaram na posse dos três operadores já existentes, a Telecel Vodafone, a Optimus e a TMN, do Grupo Portugal Telecom (PT) [PLTM], com a restante concessão a ficar na posse da Oni, empresa de telecomunicações da Electricidade de Portugal (EDP) [EDP].

Carrapatoso deu como exemplo o caso grego, onde uma das licenças ficou por atribuir, e o caso francês, onde um dos operadores desistiu face ao avultado investimento que a terceira geração implica.

«É necessário a racionalização dos investimentos de UMTS», indicou o presidente da Telecel Vodafone, comentando o projecto de parceria com a Optimus, detida pela Sonae.com [SNC] para a divisão de infra-estuturas da rede de terceira geração móvel.

O responsável da Telecel Vodafone [TLE] adiantou ainda que «uma das propostas a levar futuramente ao ICP é que cada operador fique com uma zona do país fazendo o «roaming» para as restantes redes, isto sem descurar a taxa de penetração que os diferentes operadores se comprometeram a cobrir».

As acções da Telecel Vodafone seguiam, na Bolsa de Lisboa, a desvalorizar 6,33% para os 7,99 euros (1.602 escudos).

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