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Canadá vai acabar com o posto de carteiro no prazo de cinco anos

Nos próximos cinco anos deixarão de existir carteiros no Canadá. A empresa pública que gere a entrega de correspondência vai alargar às cidades o método de entrega em caixas postais, actualmente usado em zonas rurais. Plano prevê a supressão de oito mil empregossem recorrer a despedimentos.

Bloomberg
11 de Dezembro de 2013 às 21:01
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Os correios do Canadá vão deixar de entregar correspondência ao domicílio a partir de 2019, num esforço de redução de custos que deverá gerar poupanças anuais de 500 milhões de dólares canadianos (342 milhões de euros). A decisão é uma de cinco resoluções tomadas para equilibrar os resultados da empresa pública que gere os correios.

 

O país vai passar a contar com uma rede alargada de agências dos correios e eliminar até oito mil postos de trabalho. Contudo, não prevê despedir funcionários já que nos próximo cinco anos haverá 15 mil funcionários a atingirem a idade da reforma, segundo a edição on-line do “El País”.

 

A decisão de eliminar a entrega de correspondência ao domicílio nas cidades vai alargar o sistema de distribuição de cartas através de caixas postais, que é actualmente utilizada nas zonas rurais.

 

Além disso, a empresa vai aumentar os preços dos selos de 63 para 85 cêntimos de dólar canadiano, quando comprados em cadernetas, a partir de dia 31 de Março de 2014. O preço de um selo comprado individualmente vai subir para um dólar canadiano.

 

O impacto combinado das medidas deverá gerar um contributo líquido de 700 a 900 milhões de dólares canadianos, segundo declaração da empresa citada pelo “The Globe and Mail”. Sem estas decisões, a empresa iria atingir prejuízos anuais de mil milhões de dólares em 2020.

 

A gestora dos correios justifica a decisão com a necessidade de equilibrar os resultados das suas operações, evitando que estas se tornem um encargo para o Estado e os contribuintes.

 

“Os Correios do Canadá têm um mandato para financiar as suas operações com receitas da venda dos seus produtos e serviços, ao invés de se tornarem num fardo para os contribuintes”, refere a empresa em comunicado citado pelo “The Globe and Mail. “Sem as medidas tomadas, as perdas contínuas iria afectar a sua estabilidade financeira e tornar-se num fardo significativo para os contribuintes e clientes.”

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