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Campo petrolífero participado pela Galp inicia produção de petróleo

A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) e a Cabinda Gulf Oil Company (Cabgoc), subsidiária da norte-americana Chevron, anunciaram hoje o início da produção petrolífera do campo Lobito, no Bloco 14, onde a portuguesa GALP possui uma parti

27 de Junho de 2006 às 10:44
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A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) e a Cabinda Gulf Oil Company (Cabgoc), subsidiária da norte-americana Chevron, anunciaram hoje o início da produção petrolífera do campo Lobito, no Bloco 14, onde a portuguesa GALP possui uma participação.

O campo Lobito, juntamente com os campos Benguela, Belize e Tomboco, todos situados no Bloco 14, em águas profundas ao largo da costa angolana, constituem o projecto BBLT, um dos mais importantes da petrolífera norte-americana Chevron.

Este projecto, localizado a cerca de 80 quilómetros da costa, em águas com uma profundidade de cerca de 400 metros, está a ser desenvolvido em duas fases, a primeira das quais, envolvendo os campos Belize e Benguela, começou a produzir petróleo em Janeiro.

A primeira produção da segunda fase, que inclui os campos Lobito e Tomboco, ocorreu a 07 de Junho, "em segurança, antes da data prevista e dentro das previsões orçamentais", segundo o comunicado conjunto da Sonangol e da Cabgoc distribuído em Luanda.

A Cabgoc é a companhia operadora do Bloco 14, com 31 por cento do capital, detendo a angolana Sonangol, a italiana ENI e a francesa Total uma participação de 20% cada. Os restantes 9% do capital pertencem à portuguesa GALP.

Angola, que é o segundo maior produtor de petróleo da África subsaariana, produz actualmente mais de 1,4 milhões de barris por dia, prevendo os responsáveis do sector que possa atingir uma produção de dois milhões de barris diários em 2007 devido ao início da exploração de novos poços.

A zona marítima ao longo da costa angolana está dividida em 74 blocos de exploração, em águas rasas, profundas e ultra-profundas, dos quais apenas cerca de três dezenas estão actualmente em operação. As reservas petrolíferas do país estão estimadas em cerca de 12,5 mil milhões de barris.

No ano passado, segundo dados oficiais, o sector petrolífero angolano representou 90 por cento das exportações e metade do Produto Interno Bruto (PIB) do país, sendo ainda responsável por 80 por cento das receitas fiscais.

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