Notícia
Calçado português à conquista de Angola
Da mera prospecção de mercado à perspectiva de estabelecimento, em breve, de parcerias com agentes locais, de tudo um pouco se pode encontrar no balanço da missão empresarial do sector do calçado a Luanda, organizada pela Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS) em parceria com a delegação local da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, refere o "Diário de Notícias" na edição de hoje.
01 de Agosto de 2008 às 09:35
Da mera prospecção de mercado à perspectiva de estabelecimento, em breve, de parcerias com agentes locais, de tudo um pouco se pode encontrar no balanço da missão empresarial do sector do calçado a Luanda, organizada pela Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS) em parceria com a delegação local da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, refere o “Diário de Notícias” na edição de hoje.
Foram 24 as empresas que se deslocaram à capital angolana, para visitar a FILDA - Feira Internacional de Luanda, que decorreu de 10 a 15 de Julho. No regresso, o sentimento é de curiosidade e vontade de aproveitar as oportunidades que o mercado apresenta, adianta aquele jornal.
Diogo Fontela, sócio-gerente da Silva & Fontela, empresa proprietária da marca Pablo Fuster, considera que a visita foi "muito positiva". "Iniciámos contactos com dois ou três possíveis parceiros locais, bastante bem implementados na área do retalho, e vamos, em breve, fortalecer as nossas relações com o mercado", afirmou ao “DN”. O objectivo é ir conhecendo o mercado de modo a "entrar em força a partir de 2009".
Entusiasmado com as potencialidades do país regressou, também, Artur Sampaio, da Fábrica de Calçado Sozé, Lda, detentora da marca Codizo. "É um mercado muito bom, com grande apetência por comprar, é preciso é ir para lá trabalhar", diz. Sendo a primeira abordagem a Angola, Artur Sampaio vai, agora, concentrar-se "em encontrar as pessoas que sirvam de interlocutores locais".
Também José Machado, da Fábrica de Calçado Macosmi, que detém as marcas Coqueterra e Atelier do Sapato, se deslocou a Angola em missão de prospecção, para "tomar conhecimento da realidade de uma Luanda pós-guerra". Admite que a cidade em si é "uma decepção", pelas inúmeras carências de que padece, mas reconhece que, saindo da malha urbana, "é visível que o investimento é pujante em infra-estruturas, vivendas de luxo, shoppings, etc.".
Para o presidente da APICCAPS, Fortunato Frederico, o mercado angolano "é muito interessante a diversos níveis. Desde logo porque se trata de uma economia com um ritmo de crescimento muito significativo. Depois, porque há uma franja da população com elevado poder de compra. E, por fim, porque o calçado português tem uma excelente imagem que urge potenciar".
Foram 24 as empresas que se deslocaram à capital angolana, para visitar a FILDA - Feira Internacional de Luanda, que decorreu de 10 a 15 de Julho. No regresso, o sentimento é de curiosidade e vontade de aproveitar as oportunidades que o mercado apresenta, adianta aquele jornal.
Entusiasmado com as potencialidades do país regressou, também, Artur Sampaio, da Fábrica de Calçado Sozé, Lda, detentora da marca Codizo. "É um mercado muito bom, com grande apetência por comprar, é preciso é ir para lá trabalhar", diz. Sendo a primeira abordagem a Angola, Artur Sampaio vai, agora, concentrar-se "em encontrar as pessoas que sirvam de interlocutores locais".
Também José Machado, da Fábrica de Calçado Macosmi, que detém as marcas Coqueterra e Atelier do Sapato, se deslocou a Angola em missão de prospecção, para "tomar conhecimento da realidade de uma Luanda pós-guerra". Admite que a cidade em si é "uma decepção", pelas inúmeras carências de que padece, mas reconhece que, saindo da malha urbana, "é visível que o investimento é pujante em infra-estruturas, vivendas de luxo, shoppings, etc.".
Para o presidente da APICCAPS, Fortunato Frederico, o mercado angolano "é muito interessante a diversos níveis. Desde logo porque se trata de uma economia com um ritmo de crescimento muito significativo. Depois, porque há uma franja da população com elevado poder de compra. E, por fim, porque o calçado português tem uma excelente imagem que urge potenciar".