Os grupos Nelson Quintas e Cunha Barros procederam à fusão dos negócios na área do fabrico e comercialização de cabos eléctricos e telecomunicações. A nova «holding», a Cabelte Cunha Barros, projecta para 2003 uma facturação de 260 milhões de euros.

O grupo Nelson Quintas, dono da Cabelte, e o grupo Cunha Barros acordaram a fusão dos seus negócios de fabrico e comercialização de cabos eléctricos e de telecomunicações.

A nova «holding», a Cabelte Cunha Barros (CCB), que controla as empresas dos dois grupos na Península Ibérica e no Brasil, prevê facturar, em 2003, cerca de 260 milhões de euros.

A maior fatia, de 200 milhões de euros, corresponderá aos negócios de Portugal e Espanha.

Na sequência de um processo de negociação, os dois grupos optaram pela concentração de todas as sociedades que controlam, no âmbito de uma sociedade gestora comum.

A operação de concentração pretende «proceder à optimização do conjunto empresarial constituído pelas suas unidades industriais», anuncia a empresa em comunicado publicado hoje na imprensa.

Entre outros objectivos, esta operação visa obter sinergias, economias de escala e racionalização de investimentos.

Os grupos Nelson Quintas e Cunha Barros justificam esta decisão pelo facto de, ao longo dos últimos anos, se terem verificado mudanças profundas na indústria mundial de cabos, tais como, concentração de empresas de elevado potencial económico e de dimensão multinacional.

«Estes processos impõem uma reacção no mesmo sentido dos grupos em presença, permitindo a agregação de vontades, perspectivas e políticas de desenvolvimento semelhantes.

A CCB detém agora a 100% a Cabelte, a Cabelauto, a Indústrias Cunha Barros, a espanhola Incasa e as brasileiras Cabelte Indústrias do Brasil, a Cabelauto Brasil e a Industrias Cunha Barros do Brasil.