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Bulgária cancela contrato de 715 milhões com construtoras portuguesas

O Governo búlgaro anunciou hoje que cancelou um contrato de 715 milhões de euros atribuídos a um consórcio liderado por três construtoras portuguesas – MSF, Lena e Somague – depois destas terem falhado o prazo para angariar os fundos necessários para avan

22 de Maio de 2008 às 16:00
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O Governo búlgaro anunciou hoje que cancelou um contrato de 715 milhões de euros atribuídos a um consórcio liderado por três construtoras portuguesas – MSF, Lena e Somague – depois destas terem falhado o prazo para angariar os fundos necessários para avançar com a obra.

De acordo com a Bloomberg, o Governo da Bulgária tinha dado o prazo limite de 14 de Maio para o consórcio angariar os fundos necessários, algo que as companhias não cumpriram.

A concessão ganha em 2005 pela MSF (21% do consórcio), Construtora do Lena (15%) e Somague (15%) – em conjunto com outras duas empresas estatais búlgaras, a Automagistraly (25%) e a Technoexportstroy (24%) – liga a fronteira da Bulgária com a Sérvia (em Kalotina) ao Mar Negro (porto de Burgas), passando por Sofia, capital búlgara, e pela segunda maior cidade da Bulgária, Plovdiv.

O contrato de 35 anos para a construção e gestão das auto-estradas, numa extensão de 450 quilómetros, foi assinado com o anterior Governo búlgaro e levantou polémica, por ter sido atribuído sem concurso público.

A concessão é vital para a Bulgária, uma vez que acelera a ligação do país com a União Europeia e a velocidade de percorrer o país em auto-estrada. O Governo está já à procura de alternativas para a construção da auto-estrada.

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