Notícia
Brisa mantém dividendo que confere rendibilidade bruta de 13,3% (Act.)
A concessionária de auto-estradas comprometeu-se a manter o dividendo de 0,31 euros por acção. Os analistas concordam mas ressalvam que a cotada só tem Via Verde nos dividendos até 2015.
18 de Novembro de 2011 às 11:10
No “investor day” que arranca hoje a Brisa vai reafirmar a compromisso com o dividendo anual bruto de 31 cêntimos por acção. Um montante que confere uma taxa bruta do retorno do dividendo antes de impostos de 13,3% às acções.
Esta política de dividendo já dura há quatro anos e deverá manter-se por mais dois anos, segundo estimou o UBS numa nota publicada a 3 de Novembro. A abertura de uma linha de financiamento de 600 milhões de euros permite que a cotada esteja “confortavelmente financiada e pagar o dividendo até 2015”.
Numa nota de análise que data de Agosto, o Goldman Sachs salienta que a Brisa tem 420 milhões de euros em “dinheiro disponível na empresa mãe, depois de considerado um compromisso” que a Brisa tem de injectar capital na Douro Interior.
A concessionária tem 600 milhões de acções, pelo que o pagamento de um dividendo de 31 cêntimos por acção ascende a saída anual de 186 milhões de euros dos cofres da Brisa, segundo cálculos do Negócios. O dividendo anual líquido (depois de impostos) é de 0,243 euros, segundo a Bloomberg e confere uma rendibilidade de 10,4% ao pagamento.
O Millennium IB diz que a Brisa deverá “conseguir continuar a pagar 30/31 cêntimos por acção, pelo menos nos próximos dois anos, mesmo que a Brisa – Concessão Rodoviária não pague qualquer dividendo à ‘holding’”. Já o Morgan Stanley observa que um dividendo anual de 20 cêntimos por acção seria “mais sustentável”.
Já o BPI, em reacção aos planos que a cotada está a divulgar no "Investo Day" que começa hoje, segundo o documento que enviou à CMVM, diz no Iberian Daily de hoje que assume "um dividendo estável nos 31 cêntimos por acção".
As acções da Brisa estão hoje a valoriza 0,17% % para 2,333 euros. A cotada acumula uma perda de 55% este ano, com os investidores a recearem que o contexto macroeconómico em Portugal e a quebra do PIB se reflictam nos resultados da cotada.
O UBS, que avalia as suas acções em 4,50 euros, ressalva que “os riscos de investir na Brisa são elevados”. Os principais riscos são a exposição a Portugal, a actual dificuldade de aceder a financiamento e o elevado endividamento, à semelhança das restantes concessionárias.
(Actualiza às 12h07 com comentário do BPI)
Esta política de dividendo já dura há quatro anos e deverá manter-se por mais dois anos, segundo estimou o UBS numa nota publicada a 3 de Novembro. A abertura de uma linha de financiamento de 600 milhões de euros permite que a cotada esteja “confortavelmente financiada e pagar o dividendo até 2015”.
A concessionária tem 600 milhões de acções, pelo que o pagamento de um dividendo de 31 cêntimos por acção ascende a saída anual de 186 milhões de euros dos cofres da Brisa, segundo cálculos do Negócios. O dividendo anual líquido (depois de impostos) é de 0,243 euros, segundo a Bloomberg e confere uma rendibilidade de 10,4% ao pagamento.
O Millennium IB diz que a Brisa deverá “conseguir continuar a pagar 30/31 cêntimos por acção, pelo menos nos próximos dois anos, mesmo que a Brisa – Concessão Rodoviária não pague qualquer dividendo à ‘holding’”. Já o Morgan Stanley observa que um dividendo anual de 20 cêntimos por acção seria “mais sustentável”.
Já o BPI, em reacção aos planos que a cotada está a divulgar no "Investo Day" que começa hoje, segundo o documento que enviou à CMVM, diz no Iberian Daily de hoje que assume "um dividendo estável nos 31 cêntimos por acção".
As acções da Brisa estão hoje a valoriza 0,17% % para 2,333 euros. A cotada acumula uma perda de 55% este ano, com os investidores a recearem que o contexto macroeconómico em Portugal e a quebra do PIB se reflictam nos resultados da cotada.
O UBS, que avalia as suas acções em 4,50 euros, ressalva que “os riscos de investir na Brisa são elevados”. Os principais riscos são a exposição a Portugal, a actual dificuldade de aceder a financiamento e o elevado endividamento, à semelhança das restantes concessionárias.
(Actualiza às 12h07 com comentário do BPI)