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Brisa equaciona venda de Autostrade, EDP e ONI a partir de 2005

A Brisa poderá alienar as suas participações na EDP, ONI e Autostrade a partir de 1 de Janeiro de 2005, disse ao Canal de Negócios, fonte oficial da concessionária de auto-estradas.

05 de Novembro de 2003 às 17:50
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A Brisa poderá alienar as suas participações na EDP, ONI e Autostrade a partir de 1 de Janeiro de 2005, disse ao Canal de Negócios, fonte oficial da concessionária de auto-estradas.

Só a partir dessa data a Brisa poderá alienar a posição detida na Autostrade, concessionária italiana, afirmou a mesma fonte.

A posição de 0,4% detida no capital da concessionária italiana de auto-estradas «é considerada não estratégica pela Brisa», segundo um porta-voz da empresa, citado pela «Bloomberg».

A Brisa está, no entanto, obrigada a manter a posição detida na Autostrade até 1 de Janeiro de 2005, na sequência do acordo estabelecido para integrar o consórcio que ganhou a privatização da concessionária.

Tendo em conta a actual cotação das acções da Autostrade, a posição da Brisa na empresa está avaliada em cerca de 18 milhões de euros.

No que respeita à EDP (2%) e à ONI (17%), a Brisa também não considera estas participações de carácter estratégico, mas fonte da empresa assegurou que essa alienação só deverá ocorrer aquando da realização do IPO (Oferta Pública Inicial) da ONI, segundo tinha adiantado o Canal de Negócios, citando Vasco de Mello no «Investor Day».

As participações que a Brisa detém na espanhola Abertis e na brasileira CCR continua a ser consideradas de cariz estratégico, não só pelas projectos comuns de desenvolvimento de sistemas electrónicos de portagem e de interoperabilidade de sistemas de pagamento, no primeiro caso, como pela aposta no potencial do mercado brasileiro de concessões rodoviárias, no segundo caso.

As acções da Brisa fecharam nos 5,37 euros a descer 0,56%.

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