A Brisa deixou, desde 3 de Setembro, de integrar o índice Dow Jones Sustainability STOXX (DJSS), na sequência da revisão anual da composição deste "benchmark", deixando, assim, de ser a única empresa cotada portuguesa presente neste cabaz.

Fonte oficial da Brisa garantiu ao Jornal de Negócios que a empresa "não foi excluída", tendo apenas sido afastada do DJSS devido ao facto de ter havido uma grande procura por parte empresas de transportes para aderir ao índice, tendo a concessionária portuguesa de auto-estradas sido penalizada por tenor capitalização bolsista que as candidatas presentes.

"O facto de não estarmos no índice é para nós um motivo de estímulo, porque não fomos excluídos e cumprimos todos os indicadores financeiros e económicos exigidos, o que nos indica que nos encontramos no caminho certo".

Este responsável acrescentou que a presença da Brisa naquele cabaz veio comprovar a capacidade da empresa de cumprir exigentes requisitos económicos e ambientais, tendo a saída do DJSS ficado exclusivamente a dever-se ao facto de a empresa ser uma "mid-cap".

Esta fonte oficial da Brisa disse que, de momento, a Brisa não está a encarar a adesão a qualquer outro índice internacional do género, como o FTSE 4 Good, por exemplo.

O grande dinamismo verificado no sector dos transportes no DJSS possibilitou a entrada da Abertis no índice. Ao invés, a Autostrade foi excluída deste índice, por não ter cumprido um dos requisitos do DJSS.

As acções da Brisa seguiam a descer 0,16% para os 6,33 euros.