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BPP reforça na Brisa para 2,23%

O Banco Privado Português, através da Kendal Develops, aumentou a sua participação na concessionária de auto-estradas Brisa para os 2,23% do capital social, anunciou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

10 de Março de 2006 às 09:36
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O Banco Privado Português, através da Kendal Develops, aumentou a sua participação na concessionária de auto-estradas Brisa para os 2,23% do capital social, anunciou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No passado dia 8 de Março de 2006, o BPP adquiriu em bolsa 3.176.796 acções da sociedade Brisa, as «quais somadas às já anteriormente detidas perfazem um total de 13.395,119 acções representativas de 2,25% dos direitos de voto na sociedade supra identificada (2,23% do capital social)».

Segundo fonte oficial da instituição, citada pelo «Diário Económico», «o investimento foi ligeiramente superior a 100 milhões de euros, sendo que as compras de acções ocorreram ao longo dos últimos dois meses».

Para este investimento, o BPP, liderado por João Rendeiro, utilizou a sociedade de direito espanhol, a Kendall Develops, que detém activos de 150 milhões de euros, repartidos pela OHL Brasil e pela Brisa, sendo que o objectivo é atingir, até ao final do semestre, entre 200 e 250 milhões de euros. A mesma fonte, acrescentou ao DE que o BBP está a pensar «investir entre 50 e 100 milhões de euros em concessões rodoviárias em Portugal, Itália, França e Estados Unidos».

O mesmo responsável admite que o BPP possa aceitar integrar o conselho de administração da empresa, caso exista um convite, mas desde que numa base não executiva.

A José de Mello Investimentos detém 184.029,310 acções, correspondentes a 30,92% do capital social. A concessionária de auto-estrada espanhola Abertis, é a segunda maior accionista da empresa nacional com 60.000.000 acções, correspondentes a 10,08% do capital.

Entre a restante estrutura accionista está Pensõesgere com 9,59%, o Deutsche Bank com 5,03%, o FMR Corp, e Fidelity International com 2,08%.

A Cinvest, do Coronel Luís Silva, foi o último accionista a entrar no capital da Brisa, e detém actualmente 12.000.000 de acções, correspondentes a 2,01% do capital social.

As acções da Brisa [brisa] seguiam a recuar 0,13% para os 7,40 euros.

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