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BPI vai rever em baixa estimativas e avaliação da Impresa

Os analistas estão divididos quanto aos objectivos financeiros e à estratégia delineada para a Impresa em 2008, ontem revelados pela empresa no seu "Investor Day". Se a Espírito Santo Research considera positivos, o BPI vai, após os dados avançados, rever

29 de Novembro de 2007 às 09:58
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Os analistas estão divididos quanto aos objectivos financeiros e à estratégia delineada para a Impresa em 2008, ontem revelados pela empresa no seu "Investor Day". Se a Espírito Santo Research considera positivos, o BPI vai, após os dados avançados, rever em baixa as estimativas e avaliação da Impresa. Já o CaixaBI não encontrou novidades "significativas".

O grupo Impresa prevê gerar lucros de 22 milhões de euros em 2008. O resultado líquido estimado para o exercício do próximo ano deverá, assim, representar menos 1 milhão de euros que o previsto para o ano em curso. No que respeita ao EBITDA, a Impresa aponta como objectivo atingir os 55 milhões de euros, contra os 51,5 milhões perspectivados para 2007.

No Iberian Daily do BPI, o analista Tiago Veiga Anjos explica que o impacto destes números é "negativo".

"Depois da apresentação, vamos rever as nossas estimativas e avaliação para a empresa em baixa, para acomodar alguma da informação ontem revelada, mas também pelo facto do "share" da SIC continuar abaixo das nossas expectativas para 2008", sublinha a mesma fonte.

O especialista justifica que, embora a SIC tenha encerrado 2007 com uma média de "share" ligeiramente acima das estimativas da casa de investimento (25%), nos últimos quatro meses, a média foi de 23,9%.

"Por isso, as nossas estimativas de 26% de audiência para 2008, são mais do que optimistas e levam-nos a ter que as baixar", conclui o analista.

O BPI tem uma recomendação de "manter" e um preço-alvo de 2,75 euros para as acções da Impresa.

ESR acredita na recuperação das acções da Impresa

A Espírito Santo Research sublinha pela negativa os custos financeiros mais elevados (mais 41% do que as estimativas da casa de investmento). No entanto, os analistas Cristina Vieira da Fonseca e Sandra Sousa, consideram o impacto dos números ontem avançados "neutro a positivo".

Assim, sublinham o facto das estimativas para a SIC se situarem no intervalo mais elevado e a diversificação das receitas na TV, com uma menor dependência do mercado publicitário. Para além disso, consideram que o "Expresso" deverá manter a liderança com o controlo dos custos.

Por último, e concluindo, os especialistas sublinham que o desempenho recente das acções da empresa, "sugere que o potencial de crescimento mais baixo já está incluído no preço, e que poder-se-á assistir a uma recuperação a esse nível, nomeadamente se o sentimento nos ‘media’ melhorar".

CaixaBI diz que as audiências estão "claramente abaixo" do esperado

Para o CaixaBI "não foram apresentadas novidades significativas". O Grupo "mantém a sua estratégia de diversificação de receitas, com vista a uma menor dependência das receitas publicitárias, fazendo uma aposta em novas áreas de negócio", explicam as analistas Helena Barbosa e Teresa Celdeira em nota de "research".

A mesma fonte sublinha que "o principal problema continua a ser o nível de audiências que se situa claramente abaixo do esperado (o objectivo traçado para 2007 era de 27%).

"Na sequência da apresentação efectuada ontem iremos ajustar as nossas estimativas para a Impresa", conclui o CaixaBI.

 

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