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BPI não pretende controlar a Galp nem vender acções do BCP

O BPI está a estudar «com interesse e determinação» o dossier de privatização da Galp, para o que foi «desafiado» pelos parceiros que consigo controlam a Unicer (através da «holding» Viacer), mas não está nos seus objectivos «controlar nenhuma instituição

20 de Abril de 2004 às 15:20
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O BPI está a estudar «com interesse e determinação» o dossier de privatização da Galp, para o que foi «desafiado» pelos parceiros que consigo controlam a Unicer (através da «holding» Viacer), mas não está nos seus objectivos «controlar nenhuma instituição fora das áreas financeiras».

Em declarações ao Canal de Negócios no final da assembleia-geral de accionistas, realizada hoje no Porto, o presidente do BPI, Artur Santos Silva, esclareceu: «O que é estratégico são os nossos investimentos em entidades financeiras. O mais é a gestão de uma carteira de interesses que procuramos fazer de acordo com o que pensamos que são as possibilidades de valorização desses investimentos».

O presidente do BPI destacou o facto de contar com Manuel Ferreira de Oliveira, presidente da Unicer, a liderar o projecto da privatização da Galp, «uma pessoa que dedicou grande parte da sua vida à gestão no sector dos petróleos e que foi responsável por uma grande recuperação que num determinado momento a Petrogal conheceu, que tem provas dadas no sector e que admitidos poder representar muito bem os nossos interesses se porventura a nossa proposta for vencedora».

Também Fernando Ulrich, que assumiu hoje formalmente as funções de presidente da Comissão Executiva do BPI, referiu que o banco está «empenhadíssimo em contribuir para o êxito desse projecto, que nos parece uma boa oportunidade para Viacer, mas o negócio do BPI é a banca». Santos Silva continua a ser o presidente do Conselho de Administração do Banco BPI.

BPI não está vendedor da posição no BCP

O BPI não está, por outro lado vendedor da posição no BCP. Santos Silva esclareceu que o investimento, que foi feito directamente, através do fundos de pensões, resultou do julgamento de que «as acções do BCP se podiam valorizar» e Fernando Ulrich foi taxativo na afirmação de que «o BPI não tem intenções de alienar as acções do BCP».

A assembleia geral do BPI reuniu cerca de 60% do capital e aprovou por unanimidade, ou mais de 99% dos votos, a totalidade dos pontos da ordem de trabalhos, nomeadamente o relatório e contas de 2003, a distribuição de um dividendo de nove cêntimos por acção e a eleição de Pedro Barreto para o Conselho de Administração, substituindo a vaga resultante da renúncia de João Talone.

O novo administrador vai integrar também a Comissão Executiva. Foi também aprovada uma alteração estatutária que reduz para cinco dias úteis o período de bloqueio das acções para assegurar a participação e os direitos de votos em assembleia geral.

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