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Bolsa nacional em queda com banca e PT

A bolsa nacional seguia em queda de 0,43%, em linha com a maioria das praças europeias, arrastada pela banca e pelas telecomunicações. A subida do crude até novo máximo nos 48,98 dólares esta manhã também estava a pressionar as bolsas.

20 de Agosto de 2004 às 10:33
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A bolsa nacional seguia em queda de 0,43%, em linha com a maioria das praças europeias, arrastada pela banca e pelas telecomunicações. A subida do crude até novo máximo nos 48,98 dólares esta manhã também estava a pressionar as bolsas.

O PSI-20 cotava 6.979,65 pontos, com uma queda de 0,43%, arrastado por onze acções em queda, seis inalteradas e três subidas.

As bolsas europeias negociavam em queda, com o petróleo a alcançar novos máximos, com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), responsável pelo fornecimento de um terço da produção mundial, a dizer que pode pedir a não membros da OPEP para aumentarem a produção.

O Iraque reduziu as exportações em cerca de um milhão de barris por dia de 1,8 milhões em Abril, devido ao aumento de violência que se tem sentido no país, com o aumento das ofensivas dos soldados xiitas.

O «brent» seguia a subir 0,18%% para 44,41 dólares (35,96 euros), a recuperar de máximo fixado hoje nos dólares. O crude cedia 0,21% para 48,60 dólares (39,35 euros), depois desta manhã ter alcançado os 48,98 dólares (39,66 euros).

O PSI-20 [PSI20] era arrastado pela banca, com o Banco Comercial Português (BCP) a cair 1,17% para 1,69 euros e o Banco Espírito Santo (BES) a perder 0,30% para 13,31 euros. A contrariar a queda do sector estava o Banco BPI que valorizava 0,71% para 2,82 euros.

A Companhia de Seguros Tranquilidade, do Grupo Espírito Santos, a Corporación Mapfre, e a AXA estão a considerar a possibilidade de fusões em Portugal, por forma a enfrentar a unidade de seguros da Caixa Geral de Depósitos, avançou hoje o «Semanário Económico».

A decisão surgiu depois da Caixa Seguros ter garantido a compra da Seguros e Pensões ao BCP, reforçando a sua quota de mercado nos seguros reais para 40%.

As telecomunicações também pressionavam a bolsa com a Portugal Telecom (PT) [PTC] a perder 0,49% para os 8,13 euros, enquanto a sua unidade que controla a TV Cabo, a PT Multimédia [PTM], contrariava a tendência de queda e valorizava 0,71% para 17,12 euros.

O Deutsche Bank reviu hoje em alta a recomendação sobre a operadora nacional de «vender» para «manter», baseando a decisão numa melhoria das perspectivas da empresa no que respeita os resultados operacionais.

Guy Peddy diz ainda que espera o anúncio de pagamento de um dividendo na próxima apresentação de resultados trimestrais. O analista espera que a empresa liderada por Horta e Costa venha a pagar um dividendo de 35 cêntimos por acção em 2005, valor que compara com os 22 cêntimos por título pagos este ano.

A Media Capital [MCP], dona da TVI, caía 0,74% para 4 euros, apesar do canal de televisão ter adquirido direitos de transmissão de 33 jogos da Superliga da época de 2004/2005.

A Brisa [BRISA] perdia 0,83% para 5,97 euros, depois de Ricardo Froes, administrador da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), unidade da concessionária nacional de auto-estradas no Brasil participada em 17,9%, ter anunciado que espera investir 1,5 mil milhões de reais (407,7 milhões de euros) nos próximos cinco anos para gerir as novas concessões federais e estaduais que espera ganhar nos próximos concursos.

A Cimpor [CIMP], a maior cimenteira de Portugal, perdia 0,24% para 4,16 euros, apesar de, ontem ,o Jornal de Negócios ter noticiado que a empresa espera triplicar as suas vendas no Sul de Espanha.

A contrariar a tendência, para além do BPI [BPIN] e da PT Multimédia [PTM], estava a ParaRede [PARA] que valorizava 3,23%, a cotar nos 0,32 euros. Inalterada seguia a Semapa [SEMA] a cotar nos 3,80 euros e a Portucel [PTCL], cujas acções valiam 1,54 euros.

A oferta pública de aquisição (OPA) feita pela Semapa à Portucel teve início dia 18 de Agosto e decorre até dia 28 de Setembro. Segundo o prospecto, os resultados são apurados no dia 29 do mesmo mês.

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