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Boeing passa de prejuízo a lucros com vendas para a Defesa

A Boeing, construtora aeronáutica, civil e militar, obteve lucros de 623 milhões de dólares (521,9 milhões de euros) no primeiro trimestre de 2004, depois de em igual período do ano anterior ter registado prejuízos, uma vez que as vendas do sector da Defe

28 de Abril de 2004 às 15:32
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A Boeing, construtora aeronáutica, civil e militar, obteve lucros de 623 milhões de dólares (521,9 milhões de euros) no primeiro trimestre de 2004, depois de em igual período do ano anterior ter registado prejuízos, uma vez que as vendas do sector da Defesa aumentaram.

Os resultados líquidos da empresa norte-americana foram de 623 milhões de dólares ou 77 cêntimos de dólar por acção, contra o prejuízo de 478 milhões de dólares (400,43 milhões de euros), ou 60 cêntimos de dólar por acção, do trimestre homólogo de 2003, informou a Boeing, em comunicado, citado pela Bloomberg.

A fabricante, na semana passada, afirmou que iria «exceder de forma significativa» lucros de 44 cêntimos de dólar por acção, média prevista pelos analistas consultados pelo Thomson Financial.

As vendas aumentaram para os 13 mil milhões de dólares (10,89 mil milhões de euros), contra os 12,3 mil milhões de dólares (10,3 mil milhões de euros) em igual período do ano anterior. Os analistas consultados pelo Thomson Financial esperavam vendas de 12,5 mil milhões de dólares (10,47 mil milhões de euros), no trimestre em análise.

No primeiro trimestre do ano passado, a Boeing teve custos de 835 milhões de dólares (699,5 milhões de euros), ou 1,02 dólares por acção, justificados pela desvalorização que a companhia teve de contabilizar associada ao valor dos seus negócios aeronáutico e civil. Excluindo esses custos, os lucros foram de 357 milhões de dólares (299 milhões de euros), ou 42 cêntimos de dólar por acção.

O presidente executivo, Harry Stonecipher, manteve os o crescimento das vendas no sector da Defesa, uma vez que trabalhou no sentido de restaurar a confiança dos militares dos EUA, depois de ter utilizado informação da rival Lockheed para vencer o contracto do governo norte-americano em 1998 que envolvia o fornecimento de mísseis, foi ontem tornado público.

As vendas militares são cada vez mais importantes para a Boeing desde o declínio nas encomendas de aviões comerciais, desde que os atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001 pioraram a situação mundial da indústria da aviação civil.

A Boeing conseguiu obter mais vendas no seu negócio militar do que no civil, pela primeira vez no ano passado, devido aos contratos associados à construção de escudo anti-míssil norte-americano, à instalação de detectores de bombas em aeroportos e na criação um sistema de informação em situação de guerra para o exército dos Estados Unidos da América.

As acções da Boeing subiram 3,3% este ano e seguiam agora a valorizar 0,39% para os 43,72 dólares (36,62 euros).

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