Notícia
Bluepharma prevê expansão para Alemanha e Estados Unidos
Criada em Coimbra em 2001, a empresa exporta 75% dos medicamentos que produz, essencialmente genéricos, para mais de 30 países.
21 de Novembro de 2012 às 18:17
A farmacêutica Bluepharma espera expandir-se para a Alemanha e Estados Unidos da América e obter um volume de negócios de 26 milhões de euros este ano e crescer 30 a 40% em 2013, disse o presidente do conselho de administração.
Criada em Coimbra em 2001, a empresa exporta três quartos (75%) dos medicamentos que produz, essencialmente genéricos, para mais de 30 países.
"Estamos nos quatro cantos do mundo, da Austrália à América do Norte, por toda a Europa, na América Latina, Ásia e África", disse à agência Lusa Paulo Barradas Rebelo (na foto), presidente da Bluepharma.
Este ano a farmacêutica abriu uma sucursal em Moçambique, já possuía uma empresa em Angola e, em termos de projectos futuros, pensa poder vir a abrir também na Alemanha e Estados Unidos da América, com mão-de-obra e colaboradores portugueses mas também daqueles países.
O responsável da farmacêutica de Coimbra adiantou que a empresa, na última década, "caminhou para ser fortemente exportadora, fez o trabalho de formiguinha" desde 2001, apostando, para além da exportação de medicamentos, na venda de tecnologia a empresas estrangeiras no mercado.
Se a aposta na exportação tem permitido aumentar o volume de negócios, Paulo Barradas Rebelo alega que, apesar das "inegáveis" dificuldades das farmacêuticas no actual contexto de austeridade, a Bluepharma "tem funcionado em contraciclo" com a crise.
"Para ultrapassar as dificuldades temos de trabalhar cada vez mais, temos investido no país, possuímos 300 colaboradores. Em 2001 éramos 58, em 2012 contratamos 108 pessoas, 71% são estagiários, licenciados que vêm para o primeiro emprego", frisou o empresário.
A criação de postos de trabalho passa, igualmente, por "aliciar" investigadores universitários: "Temos em Portugal gente muito qualificada na área das ciências da vida e da saúde, gente que acha que não deve ir para fora. São pessoas que já por lá andaram e voltaram, gente que tem sentido do mundo, é este o perfil de pessoas que temos de aliciar", argumentou.
Desde a sua criação, há 11 anos, que o grupo que formou a Bluepharma - a partir de uma então unidade industrial da Bayer - "recusou-se a acreditar na sustentabilidade do modelo económico então vigente" e optou pela aposta nos medicamentos genéricos "que permitem preços muito baixos e quantidades cada vez maiores", disse Paulo Barradas Rebelo.
"Precisávamos de ajudar o Estado, o cidadão, o doente. Por um lado desenvolver medicamentos que façam poupar dinheiro ao Estado, que é o grande pagador, e torná-los mais acessíveis à população. Estamos a cumprir com os desígnios do Estado e os do País", sustentou.
A Bluepharma recebeu hoje o prémio PME Inovação atribuído pela COTEC Portugal - Associação Empresarial para a Inovação à PME mais inovadora de 2011.
"A empresa só sobrevive se tiver de inovar todos os dias. Recebemos este prémio com muita satisfação e com grande sentido de responsabilidade até porque é entregue pelo Presidente da República", disse Paulo Barradas Rebelo.
Criada em Coimbra em 2001, a empresa exporta três quartos (75%) dos medicamentos que produz, essencialmente genéricos, para mais de 30 países.
Este ano a farmacêutica abriu uma sucursal em Moçambique, já possuía uma empresa em Angola e, em termos de projectos futuros, pensa poder vir a abrir também na Alemanha e Estados Unidos da América, com mão-de-obra e colaboradores portugueses mas também daqueles países.
O responsável da farmacêutica de Coimbra adiantou que a empresa, na última década, "caminhou para ser fortemente exportadora, fez o trabalho de formiguinha" desde 2001, apostando, para além da exportação de medicamentos, na venda de tecnologia a empresas estrangeiras no mercado.
Se a aposta na exportação tem permitido aumentar o volume de negócios, Paulo Barradas Rebelo alega que, apesar das "inegáveis" dificuldades das farmacêuticas no actual contexto de austeridade, a Bluepharma "tem funcionado em contraciclo" com a crise.
"Para ultrapassar as dificuldades temos de trabalhar cada vez mais, temos investido no país, possuímos 300 colaboradores. Em 2001 éramos 58, em 2012 contratamos 108 pessoas, 71% são estagiários, licenciados que vêm para o primeiro emprego", frisou o empresário.
A criação de postos de trabalho passa, igualmente, por "aliciar" investigadores universitários: "Temos em Portugal gente muito qualificada na área das ciências da vida e da saúde, gente que acha que não deve ir para fora. São pessoas que já por lá andaram e voltaram, gente que tem sentido do mundo, é este o perfil de pessoas que temos de aliciar", argumentou.
Desde a sua criação, há 11 anos, que o grupo que formou a Bluepharma - a partir de uma então unidade industrial da Bayer - "recusou-se a acreditar na sustentabilidade do modelo económico então vigente" e optou pela aposta nos medicamentos genéricos "que permitem preços muito baixos e quantidades cada vez maiores", disse Paulo Barradas Rebelo.
"Precisávamos de ajudar o Estado, o cidadão, o doente. Por um lado desenvolver medicamentos que façam poupar dinheiro ao Estado, que é o grande pagador, e torná-los mais acessíveis à população. Estamos a cumprir com os desígnios do Estado e os do País", sustentou.
A Bluepharma recebeu hoje o prémio PME Inovação atribuído pela COTEC Portugal - Associação Empresarial para a Inovação à PME mais inovadora de 2011.
"A empresa só sobrevive se tiver de inovar todos os dias. Recebemos este prémio com muita satisfação e com grande sentido de responsabilidade até porque é entregue pelo Presidente da República", disse Paulo Barradas Rebelo.