Notícia
Bilhética de transportes é projecto prioritário
A bilhética nos transportes é um dos principais projectos tecnológicos propostos pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, hoje apresentados em sessão pública no ministério.
A bilhética nos transportes é um dos principais projectos tecnológicos propostos pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, hoje apresentados em sessão pública no ministério.
Os projectos integrados de bilhética electrónica, de informação ao público, sistemas de ajuda à exploração e sistemas de vídeo-vigilância, a desmaterialização das vendas, a eficiência, a acessibilidade e a segurança nos transportes são projectos que representarão um investimento de 58,9 milhões de euros, anunciou Ana Paula Victorino, secretária de Estado dos Transportes.
Um dos principais objectivos é completar a plataforma tecnológica comum das redes de transportes da Região de Lisboa, agregando operadores públicos, privados e OTLIS (operações de transportes de Lisboa). Mas pretende-se também ter uma plataforma comum no Porto.
No sistema intermodal de informação de transportes vai ser despendido um total de 600 mil euros. Estender o carregamento de cartões Lisboa Viva nos ATM (vulgo multibancos) e em terminais remotos implicará um custo de 800 mil euros. Este sistema central da OTLIS e vendas intermodais será implementado durante 2005 e 2006.
Entre 2005 e 1008 serão implementados os vários sistemas de bilhética nas redes. A rede de venda para títulos desmaterializado dos operadores privados da Área Metropolitana de Lisboa (AML) implica um investimento de 7,9 milhões, e o sistema de validação e centros de operador custará 13,8 milhões.
O projecto da CP Lisboa, que implica a existência de um sistema de bilhética sem contacto e controlo de acesso às estações, num investimento de 29 milhões de euros, é o mais oneroso nesta área.
600 mil euros são destinados ao sistema central da informação bilhética dos operadores de transporte da AML, que consolida a informação intermodal (vendas, controlo, utilização e registo de cartões Lisboa Viva e clientes), a partir de sistemas electrónicos de cada operador de transportes e de cada rede de vendas.