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Batalha jurídica deixa no limbo ações do Benfica detidas por Luís Filipe Vieira

Em causa estão 753.615 títulos, representativos de 3,28% do capital social da SAD encarnada, com destino incerto devido a processo que opõe ex-presidente do clube e o Novo Banco.

13 de Março de 2023 às 09:19
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As ações do Benfica detidas por Luís Filipe Vieira estão penhoradas há mais de um ano no âmbito da batalha jurídica entre o ex-presidente do clube e o Novo Banco, avança, esta segunda-feira, o Correio da Manhã.


Segundo o jornal, os 753.615 títulos, representativos de 3,28% do capital social da SAD encarnada, estão integrados nos bens que foram arrestados, em novembro de 2021, na sequência de uma providência cautelar paralela à ação executiva em que o Novo Banco reclama o pagamento de 7.562.267,18 euros de um financiamento feito à Promovalor. Dado que a empresa fundada pelo antigo dirigente das águias não a saldou, o banco acionou as livranças pessoais dadas por Luís Filipe Vieira, a mulher, Vanda, e o antigo sócio Manuel Almerindo Duarte.

Calcular o valor das ações do Benfica não é fácil, dado que estão sujeitas à variação em bolsa. Com efeito, na penhora aos 753.615 títulos pertencentes ao casal Vieira, o agente de execução atribuiu a cotação de 1 euro a cada ação, o que contrasta com 3,87 euros que valia cada ação da SAD encarnada no fecho da sessão de sexta-feira, o que eleva a posição acionista de 3,28% de Luís Filipe e Vanda Vieira para 2,916 milhões de euros. Um valor que mesmo assim não convence o ex-presidente encarnado que só admite um negócio a partir dos 3,768 milhões.

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