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Bancos da Larus mobilam emirado árabe Sharjah
Bancos, floreiras e papeleiras da Larus, empresa de mobiliário urbano de Albergaria-a-Velha, estão a ser instalados na capital de Sharjah, o emirado árabe reconhecido como capital de arte e culturas islâmicas.
O terceiro maior entre os sete Emirados Árabes Unidos (EAU), que está longe de conseguir ter a notoriedade das cosmopolitas Abu Dhabi ou Dubai, é o quase desconhecido emirado Sharjah, que ostenta o título de capital de arte e cultura islâmicas, tendo em 1998 sido promovida a Capital da Cultura do Mundo Árabe pela Unesco.
Acontece que este emirado seleccionou o mobiliário urbano da portuguesa Larus para equipar a capital, Sharjah City.
Bancos, floreiras e papeleiras desenvolvidos no gabinete de projecto e produzidos na unidade industrial da Larus, em Albergaria-a-Velha, estão a ser colocados em Al Majaz Waterfront, uma das zonas mais icónicas da cidade, onde se encontram a famosa mesquita Al Noor e a Lagoa Khali.
"Este projecto tem um simbolismo particular, pelo facto de a empresa ter conseguido vencer um concurso num mercado muito exigente, que reconhece o papel central da arte na vida da comunidade", enfatiza o CEO da Larus.
"Os Emirados Árabes constituem uma área geográfica estratégica de expansão internacional da Larus. Com um forte potencial de crescimento, estes países privilegiam novos produtos de elevada qualidade formal e construtiva, e são sensíveis à valorização da sua cultura, tendo a empresa demonstrado a capacidade de garantir esses pressupostos, valorizando a identidade destes locais", realça Pedro Martins Pereira, em comunicado.
Já em Janeiro passado, a Larus tinha colocado no Memorial Park da capital do Kuwait um banco inspirado na velha ponte de caminhos-de-ferro "The High Line", em Nova Iorque.
Fundada em 1988, a Larus ("gaivota", em latim) gera nos mercados internacionais cerca de um quarto das vendas de 2,3 milhões de euros, empregando perto de quatro dezenas de pessoas.
Pedro Martins Pereira, dono da Larus, é bisneto do fundador da mítica Alba, fundição que faliu no final dos anos 90 e cuja marca foi por si adquirida em 2009.