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Banca deverá perder cinco mil trabalhadores em três anos

O Sindicato dos Bancários do Norte antecipa o corte de milhares de postos de trabalho nos próximos dois a três anos.

A Caixa Económica Montepio Geral passou a poder ter accionistas. Recebeu, em Junho, 250 milhões da mutualista para ter tempo para negociar a possibilidade. A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa fechou um memorando para investir em até 10% do capital. Falta cumprir.
01 de Outubro de 2020 às 09:21
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Os bancos estão a preparar-se para voltar a emagrecer os quadros de pessoal. Depois de o Montepio ter anunciado um plano de reestruturação, que implicará a saída de 800 a 900 trabalhadores, outras instituições deverão seguir o mesmo rumo. A convicção é de Álvaro Guerra da Fonseca, vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Norte, citado na edição desta quinta-feira do jornal Público.


Segundo o responsável, nos próximos dois a três anos, a banca deverá perder mais cinco mil trabalhadores. A estimativa inclui apenas o Montepio, Novo Banco, BCP, Caixa Geral de Depósitos (CGD), Santander e, em menor escala, BPI. O dirigente sindical antecipa a saída de 1200 a 1300 trabalhadores no Novo Banco, de mil funcionários na CGD e no BCP, e de 500 no Santander. No Montepio, as saídas deverão ultrapassar as 800 a 900 avançadas pelo banco, acrescenta o responsável.


Entre 2011 e 2019, o setor perdeu mais de 10 mil trabalhadores e foram encerradas mais de 2200 agências, de acordo com dados da Associação Portuguesa de Bancos (APB) citados pelo mesmo diário.

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