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Avextra investe até 15 milhões para desenvolver medicamentos à base de canábis em Portugal

Empresa alemã diz que há "potencial"para o aumentar o investimento de até 15 milhões de euros previsto no âmbito de um acordo de cinco anos com o IUCS-CESPU "em função dos resultados da investigação".

James MacDonald/Bloomberg
17 de Janeiro de 2024 às 23:20
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A Avextra, empresa alemã descrita como uma das principais operadoras de canábis medicinal na Europa, estabeleceu uma parceria estratégica com o Instituto Universitário de Ciências da Saúde-Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (IUCS-CESPU) ao abrigo da qual vai investir, até 15 milhões de euros, ao longo de cinco anos, na investigação e desenvolvimento (I&D) de medicamentos à base de canábis em Portugal.

O anúncio foi feito, esta quarta-feira, num comunicado conjunto enviado às redações.

Esse investimento vai ser "substancialmente suportado" pela Iberis Capital, "private equity" portuguesa e maior acionista individual da empresa, "existindo potencial para o aumentar "em função dos resultados da investigação". A Iberis Capital, com um capital de 9 milhões de euros, tem sido parceira da empresa germânica que construiu um centro de I&D em Grândola, em 2022.

Ao abrigo do acordo, "a Avextra e o IUCS-CESPU, através da sua unidade de investigação 1H-TOXRUN, vão coordenar e gerir as atividades de I&D em diversas áreas como ensaios clínicos, desenvolvimento de dispositivos médicos, metodologias de extração e outras iniciativas inovadoras, e fornecer apoio científico significativo", refere a mesma nota.

Esta parceria estratégica "permitirá a evolução da Aliança da Avextra para Medicina à Base de Evidências com canábis para um novo patamar de excelência científica", estando estipulado que a Avextra "apoiará e participará ativamente na supervisão de alunos de mestrado e de doutoramento em Ciências Biomédicas e Toxicologia no IUCS-CESPU, promovendo investigação farmacêutica de ponta com medicamentos à base de canábis e psilocibina".

O CEO da Avextra, Bernhard Babel, fala de uma "nova fase" para essa aliança. "Através do nosso compromisso com a investigação farmacêutica de ponta em medicamentos à base de canábis, responderemos às necessidades não atendidas pelos pacientes da União Europeia com medicamentos inovadores, dotados de aprovação das autoridades", diz, citado no comunicado.

Luís Quaresma, "partner" da Iberis Capital, sublinhou, por seu turno, ser um "orgulho" participar "ativamente no crescimento da Avextra, acompanhando-a no trajeto que a tornará numa empresa líder europeia em canábis medicinal". "É com expectativa que aguardamos os resultados desta parceria estratégica (...) que traz o talento português para a linha da frente da evolução deste setor", reforça.

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