Notícia
ASAE investiga El Corte Inglês por prática de "Black Friday"
A ASAE está a investigar a denúncia apresentada pela União das Associações do Comércio e Serviços (UACS) contra o El Corte Inglês, devido às promoções agressivas de preço desenvolvidas em Dezembro, numa acção conhecida por "Black Friday".
06 de Julho de 2009 às 18:41
A ASAE está a investigar a denúncia apresentada pela União das Associações do Comércio e Serviços (UACS) contra o El Corte Inglês, devido às promoções agressivas de preço desenvolvidas em Dezembro, numa acção conhecida por "Black Friday".
"Atendendo a que a matéria relativa aos factos se insere no âmbito das competências desta Autoridade (ASAE), se irão tomar, de acordo com as disposições legais aplicáveis, as medidas que ao caso forem julgadas por adequadas", revelou a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) numa carta dirigida ao Presidente da UACS, Vasco Mello.
Em Dezembro de 2008, Vasco de Mello afirmou que a acção "Black Friday" constituía uma falta de respeito pela Lei dos Saldos, "em que não há o mínimo respeito pela legislação em vigor e que as empresas estão a aproveitar estas promoções para combater a falta de escoamento de certos produtos no Natal".
O presidente da UACS teve ainda oportunidade de criticar também "a prática de uma tradição que não tem raízes em Portugal, aproveitada pelo El Corte Inglês para uma drástica redução de preços, três dias antes do início oficial da época de saldos".
A "Black Friday" é uma iniciativa dos comerciantes norte-americanos, que na primeira sexta-feira da época de saldos fazem promoções muito agressivas, chegando a reduzir os preços nalguns produtos em 90%. Em Dezembro do ano passado, um dos seguranças contratado para controlar a multidão que se formou à porta da loja Wall-Mart nos arredores de Nova Iorque morreu depois de abrir as portas, tendo sido espezinhado pela multidão que invadiu a loja quando as portas foram abertas.
A ASAE acolheu a denúncia da UACS relativa às promoções agressivas de preço desenvolvidas em Dezembro último pelo El Corte Inglês, conhecida por "Black Friday" (sexta-feira negra), por violação da lei dos saldos, após a mesma lhe ter sido remetida pela Autoridade da Concorrência.
O Presidente da UACS, Vasco Mello, congratulou-se com a decisão, lamentando que a intervenção da ASAE surja apenas depois da deliberação da Autoridade da Concorrência, uma vez que aquela instituição já havia sido directamente contactada pela UACS.
Em Maio, a Autoridade da Concorrência recebeu a queixa apresentada pela UACS e reencaminhou "a denúncia para a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), entidade com competências nesta matéria", disse então em comunicado a UACS, que acrescentou aguardar "serenamente a instrução do processo".
"A nossa acção resulta de uma negociação com os fornecedores, com produtos que não são de moda, que não são de época; já os saldos visam a baixa dos preços de produtos que terminaram a sua época", reagiu em Dezembro Susana Santos, relações públicas do El Corte Inglês, após as acusações da UACS.
"Atendendo a que a matéria relativa aos factos se insere no âmbito das competências desta Autoridade (ASAE), se irão tomar, de acordo com as disposições legais aplicáveis, as medidas que ao caso forem julgadas por adequadas", revelou a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) numa carta dirigida ao Presidente da UACS, Vasco Mello.
Em Dezembro de 2008, Vasco de Mello afirmou que a acção "Black Friday" constituía uma falta de respeito pela Lei dos Saldos, "em que não há o mínimo respeito pela legislação em vigor e que as empresas estão a aproveitar estas promoções para combater a falta de escoamento de certos produtos no Natal". O presidente da UACS teve ainda oportunidade de criticar também "a prática de uma tradição que não tem raízes em Portugal, aproveitada pelo El Corte Inglês para uma drástica redução de preços, três dias antes do início oficial da época de saldos".
A "Black Friday" é uma iniciativa dos comerciantes norte-americanos, que na primeira sexta-feira da época de saldos fazem promoções muito agressivas, chegando a reduzir os preços nalguns produtos em 90%. Em Dezembro do ano passado, um dos seguranças contratado para controlar a multidão que se formou à porta da loja Wall-Mart nos arredores de Nova Iorque morreu depois de abrir as portas, tendo sido espezinhado pela multidão que invadiu a loja quando as portas foram abertas.
A ASAE acolheu a denúncia da UACS relativa às promoções agressivas de preço desenvolvidas em Dezembro último pelo El Corte Inglês, conhecida por "Black Friday" (sexta-feira negra), por violação da lei dos saldos, após a mesma lhe ter sido remetida pela Autoridade da Concorrência.
O Presidente da UACS, Vasco Mello, congratulou-se com a decisão, lamentando que a intervenção da ASAE surja apenas depois da deliberação da Autoridade da Concorrência, uma vez que aquela instituição já havia sido directamente contactada pela UACS.
Em Maio, a Autoridade da Concorrência recebeu a queixa apresentada pela UACS e reencaminhou "a denúncia para a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), entidade com competências nesta matéria", disse então em comunicado a UACS, que acrescentou aguardar "serenamente a instrução do processo".
"A nossa acção resulta de uma negociação com os fornecedores, com produtos que não são de moda, que não são de época; já os saldos visam a baixa dos preços de produtos que terminaram a sua época", reagiu em Dezembro Susana Santos, relações públicas do El Corte Inglês, após as acusações da UACS.
