Notícia
Apollo: Valor da carteira de ativos cai 22% com pandemia
O impacto da pandemia levou o valor da carteira gerida pela Apollo Global Management a cair mais de 20% nos primeiros três meses do ano.
01 de Maio de 2020 às 14:52
As gestoras de ativos estão a sentir o impacto da pandemia nos seus portefólios. A mais recente a ser afetada foi a Apollo Global Management, que anunciou uma quebra de mais de 20% no valor da sua carteira nos primeiros três meses do ano.
De acordo com os resultados da Apollo para o primeiro trimestre, citados pela Bloomberg, o valor do seu portefólio de "private equity" caiu 22%, enquanto os fundos imobiliários e de crédito registaram quedas menos significativas.
Apesar do impacto da pandemia nas carteiras de ativos, a Apollo e as suas rivais mantêm o otimismo. Na semana passada, Jon Gray, presidente da Blackstone, afirmou que a empresa que lidera está "desenhada para superar um cenário difícil", refere a Bloomberg.
Já os executivos de topo da Apollo, David Sambur e Matt Nord, disseram aos investidores que esta agitação no mercado provocada pela pandemia pode ser uma oportunidade. A gestora está a aplicar a mesma estratégia aplicada durante a última crise financeira, em 2009, ao comprar portefólios de ativos problemáticos com grande desconto. Só no primeiro trimestre, estas aquisições rondaram os 41 mil milhões de dólares.
"Temos uma pressão de curto prazo que está a criar uma oportunidade para ganhos maiores no longo prazo", afirma Devin Ryan, analista da JMP Securities LLC, citado pela Bloomberg.
De acordo com os resultados da Apollo para o primeiro trimestre, citados pela Bloomberg, o valor do seu portefólio de "private equity" caiu 22%, enquanto os fundos imobiliários e de crédito registaram quedas menos significativas.
Apesar do impacto da pandemia nas carteiras de ativos, a Apollo e as suas rivais mantêm o otimismo. Na semana passada, Jon Gray, presidente da Blackstone, afirmou que a empresa que lidera está "desenhada para superar um cenário difícil", refere a Bloomberg.
"Temos uma pressão de curto prazo que está a criar uma oportunidade para ganhos maiores no longo prazo", afirma Devin Ryan, analista da JMP Securities LLC, citado pela Bloomberg.