Notícia
Apifarma alerta para "perda de competitividade do sector"
O presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), João Almeida Lopes, alertou que "a despesa com medicamentos tornou-se alvo de medidas de contenção de custos e esta situação tem gerado perda de competitividade do sector, podendo gerar ainda desemprego e desinvestimento".
05 de Fevereiro de 2009 às 10:48
O presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), João Almeida Lopes, alertou que “a despesa com medicamentos tornou-se alvo de medidas de contenção de custos e esta situação tem gerado perda de competitividade do sector, podendo gerar ainda desemprego e desinvestimento”.
A afirmação de João Almeida Lopes foi feita ontem à noite em Lisboa, por ocasião do 70º aniversário da Apifarma, numa cerimónia que contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, e do secretário de Estado da Indústria, Castro Guerra. Aos governantes o presidente da Apifarma deixou vários apelos. “Será fundamental promover um ambiente tecnológico adequado”, apontou Almeida Lopes.
Por outro lado, o líder da indústria farmacêutica manifestou o seu desejo de que o sector possa ter indicações concretas de como poderá actuar no futuro, dado que nos anos mais recentes as companhias farmacêuticas já foram alvo de medidas administrativas de baixa de preços impostas pelo Estado. “Gostaríamos de contar com um quadro de referência a prazo que nos permita evoluir”, disse ainda João Almeida Lopes.
A cerimónia de 70º aniversário da Apifarma homenageou três personalidades da indústria farmacêutica em Portugal, nomeadamente Pedro Ferraz da Costa, Luiz Chaves Costa e João Gomes Esteves (este último foi o anterior presidente da Apifarma, à qual ainda está ligado como presidente da mesa da Assembleia Geral).
O movimento associativo da indústria farmacêutica em Portugal arrancou em 1939, com a constituição do Grémio Nacional dos Industriais de Especialidades Farmacêuticas, presidido inicialmente por Francisco Cortez Pinto (que era então do Laboratório Sanitas). A mudança de designação para a forma actual (Apifarma) aconteceu em 1975. Mais recentemente um dos passos encetados pela associação, em parceria com outras entidades, foi a promoção das exportações, com o lançamento, em 2004, do projecto PharmaPortugal, ao abrigo do qual foram feitas acções em Cabo Verde, Angola, Moçambique, Argélia, Tunísia, Brasil, Espanha, França, Itália e Polónia.
A afirmação de João Almeida Lopes foi feita ontem à noite em Lisboa, por ocasião do 70º aniversário da Apifarma, numa cerimónia que contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, e do secretário de Estado da Indústria, Castro Guerra. Aos governantes o presidente da Apifarma deixou vários apelos. “Será fundamental promover um ambiente tecnológico adequado”, apontou Almeida Lopes.
A cerimónia de 70º aniversário da Apifarma homenageou três personalidades da indústria farmacêutica em Portugal, nomeadamente Pedro Ferraz da Costa, Luiz Chaves Costa e João Gomes Esteves (este último foi o anterior presidente da Apifarma, à qual ainda está ligado como presidente da mesa da Assembleia Geral).
O movimento associativo da indústria farmacêutica em Portugal arrancou em 1939, com a constituição do Grémio Nacional dos Industriais de Especialidades Farmacêuticas, presidido inicialmente por Francisco Cortez Pinto (que era então do Laboratório Sanitas). A mudança de designação para a forma actual (Apifarma) aconteceu em 1975. Mais recentemente um dos passos encetados pela associação, em parceria com outras entidades, foi a promoção das exportações, com o lançamento, em 2004, do projecto PharmaPortugal, ao abrigo do qual foram feitas acções em Cabo Verde, Angola, Moçambique, Argélia, Tunísia, Brasil, Espanha, França, Itália e Polónia.