Angola deverá abrir um novo concurso para a atribuição de uma terceira licença para a rede móvel até ao final do ano, segundo João Beirão, o director do Instituto Nacional das Comunicações de Angola.

«Estamos à espera da ‘luz verde’ do governo angolano, que já tem algumas propostas» para o concurso da nova licença, afirmou João Beirão, em declarações citadas pela agência Bloomberg.

Segundo o director do Instituto Nacional das Comunicações de Angola, «toda a gente concorda que necessitamos de mais de concorrência».

A ex-colónia portuguesa tem actualmente dois milhões de clientes da rede móvel, cem vezes mais do que os vinte mil que existiam em 2001.

No país existem duas operadoras móveis, uma é a Movicel, subsidiária da companhia telecomunicações Angola Telecom, a outra é da Unicel, empresa onde a Portugal Telecom detém actualmente uma participação de 25%.

O governo de Angola não pretende introduzir um segundo operador da rede fixa no país, optando por investir cerca de 500 milhões de dólares na renovação das actuais infra-estruturas, afirma João Beirão.