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Alargamento do conselho geral com entrada de Ludgero Marques foi rejeitado

Os accionistas do BCP envolvidos nos contactos  para encontrar uma solução para o banco ainda não chegaram a entendimento  sobre o possível alargamento do conselho geral e de supervisão, tendo sido  recusada a inclusão do empresário Ludgero Marques naquel

17 de Agosto de 2007 às 18:43
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Os accionistas do BCP envolvidos nos contactos  para encontrar uma solução para o banco ainda não chegaram a entendimento  sobre o possível alargamento do conselho geral e de supervisão, tendo sido  recusada a inclusão do empresário Ludgero Marques naquele órgão.

Fontes ligadas a alguns dos accionistas que têm mantido contactos para  encontrar uma solução para a crise interna do banco disseram à agência Lusa  que foi discutido o alargamento do conselho geral e de supervisão a dois  novos membros, sendo um deles Ludgero Marques.

Esta proposta foi rejeitada por alguns dos accionistas, por considerarem  que Ludgero Marques está alinhado com as posições de Jorge Jardim Gonçalves, fundador do BCP e presidente do conselho geral e de supervisão.

O Banco Comercial Português (BCP) vive uma crise interna em que se opõem  grupos de apoiantes (accionistas e quadros) do presidente do conselho de  administração do banco, Paulo Teixeira Pinto, e do fundador e presidente  do conselho geral e de supervisão da instituição financeira.  

Na assembleia geral extraordinária de 6 de Agosto, considerada importante  para clarificar a situação no maior banco privado português, os títulos  detidos por Ludgero Marques e pela empresa que lidera, a Cifial, foram representados  pelo administrador do banco Alípio Dias, alinhado com as posições de Jardim  Gonçalves.

Ludgero Marques, segundo a lista de presenças da assembleia geral, a  que a agência Lusa teve acesso, detinha 357.740 acções, enquanto a Cifial  controlava 10 milhões de títulos, representando estas duas posições, em  conjunto, 0,28% do capital do BCP.

O alargamento do conselho geral e de supervisão era um dos pontos da  ordem de trabalhos da assembleia geral extraordinária de 6 de Agosto, que  foi suspensa até 27 de Agosto, devido a um problema informático que impossibilitava  a contagem de votos.

O ponto 7 da ordem de trabalhos prevê o alargamento do número de representantes  do órgão de fiscalização - conselho geral de supervisão - do banco, e só  será votado caso o ponto 1 - proposta de alteração de estatutos assente  na mudança do modelo de governação - não for aprovado.

Paulo Teixeira Pinto apresentou uma lista com 14 nomes para este órgão,  dos quais os dois primeiros são António de Sousa e Alberto de Castro.

Os accionistas do BCP envolvidos nos contactos para encontrar uma solução  para a crise interna do banco já concordam com a alteração do modelo de  gestão, mas não foi encontrado um consenso para que a transição seja feita  pelo vice-presidente Filipe Pinhal, alinhado com Jardim Gonçalves, segundo diversas fontes contactadas pela Lusa.

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