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Ahold conclui investigação e detecta irregularidades de mais 73 milhões

A Ahold concluiu as investigações internas e detectou irregularidades contabilísticas adicionais no montante de 73 milhões. No total, a fraude ascende, neste momento, a 970 milhões de euros.

01 de Julho de 2003 às 12:55
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A Ahold concluiu as investigações internas e detectou irregularidades contabilísticas adicionais no montante de 73 milhões. No total, a fraude ascende, neste momento, a 970 milhões de euros.

A Ahold concluiu o processo interno de investigação contabilística, levado a cabo na «holding», nas suas participadas e «joint-ventures», adiantou o grupo holandês através de comunicado.

Os técnicos identificaram irregularidades adicionais no montante aproximado de 73 milhões de euros, resultantes de uma contabilização irregular, refere o comunicado do grupo holandês.

A Ahold deverá ter de reduzir os seus resultados antes de impostos neste montante, acrescenta.

Estes 73 milhões de euros ainda não foram tidos em conta na revisão em baixa dos resultados antes de impostos no montante de 856 milhões de dólares da unidade U.S. Foodservice, nem dos cerca de 29 milhões de dólares relacionados com a Tops Markets, também nos Estados Unidos.

No total, as investigações às contas da Ahold detectaram irregularidades no montante global de 970 milhões de euros, que «podem requerer ajustamentos em 2002 e rectificações em relação a um ou mais exercícios anteriores».

Segundo a Ahold, as investigações, hoje concluídas, confirmam vários outros problemas ao nível contabilístico, bem como debilidades ao nível do controlo interno do grupo de distribuição.

«A administração da Ahold e o comité de auditoria estão a estudar os meios para verificar se são necessários ajustamentos adicionais para corrigir qualquer erro contabilístico, bem como para identificar melhoramentos ao nível dos procedimentos de controlo interno», acrescenta o mesmo comunicado.

A Ahold anunciou ainda que será criada uma «task force», que integrará elementos da administração do grupo, bem como consultores externos.

Este órgão ficará responsável por implementar as reformas necessárias, sendo expectável, acrescenta a Ahold, que este processo fique concluído em finais de 2003.

Na sequência do escândalo contabilístico, a Ahold deu início a um intenso programa de venda de activos.

Segundo a edição de hoje do Jornal de Negócios, a Ahold está a preparar a venda da sua participação de 49% na Jerónimo Martins Retalho, no âmbito de uma abordagem ibérica.

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