Notícia
Agricultores franceses mantêm bloqueios apesar das promessas do Governo
As principais organizações agrícolas apelaram à continuação da mobilização, considerando que os anúncios do executivo francês não foram suficientemente longe.
27 de Janeiro de 2024 às 10:33
Os agricultores franceses mantinham este sábado a maioria dos bloqueios de estradas e autoestradas que têm levado a cabo, apesar de o Governo ter anunciado medidas para satisfazer o setor, que considera que o executivo não foi suficientemente longe.
Ainda assim, cerca de uma dezena de protestos começaram a ser levantados, como o da autoestrada A64, perto de Carbonne (sul), de acordo com a agência Efe.
As principais organizações agrícolas apelaram sexta-feira à noite à continuação da mobilização, considerando que os anúncios do executivo não foram suficientemente longe.
Entre outras medidas, o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, prometeu uma isenção fiscal sobre o gasóleo agrícola, o compromisso de negociar em Bruxelas a revogação da obrigação de deixar 4% das terras em pousio e a aceleração dos pagamentos da Política Agrícola Comum (PAC), da qual a França é o principal beneficiário, com 9 mil milhões de euros por ano.
O governante prometeu ainda que França não ratificaria o acordo de comércio livre entre a UE e o Mercosul.
Embora o Governo francês tenha garantido que não pretende enviar forças policiais para controlar os protestos, que considera pacíficos, registaram-se alguns episódios de violência, como incêndios em edifícios públicos.
Os protestos têm provocado lentidão no trânsito, com barricadas de fardos de palha e de resíduos agrícolas em frente aos gabinetes do Governo, em manifestações que se multiplicam em várias zonas do país, na primeira grande crise para o recém-empossado primeiro-ministro Gabriel Attal.
Ainda assim, cerca de uma dezena de protestos começaram a ser levantados, como o da autoestrada A64, perto de Carbonne (sul), de acordo com a agência Efe.
Entre outras medidas, o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, prometeu uma isenção fiscal sobre o gasóleo agrícola, o compromisso de negociar em Bruxelas a revogação da obrigação de deixar 4% das terras em pousio e a aceleração dos pagamentos da Política Agrícola Comum (PAC), da qual a França é o principal beneficiário, com 9 mil milhões de euros por ano.
O governante prometeu ainda que França não ratificaria o acordo de comércio livre entre a UE e o Mercosul.
Embora o Governo francês tenha garantido que não pretende enviar forças policiais para controlar os protestos, que considera pacíficos, registaram-se alguns episódios de violência, como incêndios em edifícios públicos.
Os protestos têm provocado lentidão no trânsito, com barricadas de fardos de palha e de resíduos agrícolas em frente aos gabinetes do Governo, em manifestações que se multiplicam em várias zonas do país, na primeira grande crise para o recém-empossado primeiro-ministro Gabriel Attal.