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Administração do BPI não se pronuncia sobre os remédios da AdC

O conselho de administração do BPI deliberou, por unanimidade, não se pronunciar sobre o teor do projecto de decisão da Autoridade da Concorrência (AdC). O banco liderado por Fernando Ulrich reitera que a OPA do BCP afectará “negativamente os nossos clien

12 de Março de 2007 às 18:45
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O Banco BPI [BPIN] realizou hoje uma reunião ordinária, que foi aproveitada pelo conselho de administração para apreciar o projecto de decisão da Autoridade da Concorrência (AdC) relacionado com a oferta pública de aquisição (OPA) do Banco Comercial Português (BCP) [BCP].

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o banco liderado por Fernando Ulrich publicou a carta que foi hoje envida à AdC.

Na missiva, o banco diz que na reunião de hoje, o conselho "deliberou por unanimidade não se pronunciar sobre o teor do projecto de decisão da Autoridade da Concorrência".

O banco reitera ainda a sua opinião sobre a operação que pretende juntar o segundo e o quinto maiores bancos a actuar em Portugal: "a integração do BPI no BCP, no quadro da oferta, afectaria negativamente os nossos clientes, em termos de conveniência, preçário e oferta de produtos e serviços".

Com a decisão de não se pronunciar, o banco facilita o trabalho da entidade presidida por Abel Mateus que deverá avançar para a publicação do projecto de decisão definitivo. Depois disto , o BCP tem dez dias para fazer o registo da sua oferta junto da CMVM.

A 1 de Março, altura do projecto de decisão, o BCP especificou os remédios acordados com a AdC.

O oferente comprometeu-se com a alienação das participações detidas por si e pelo BPI na Unicre. A instituição também assume o compromisso de desenvolver e expandir a sua actividade de "acquiring"de cartões de pagamento.

Em caso de sucesso da OPA, o BCP vai ainda proceder à venda de 60 sucursais do BPI e "diligenciar no sentido de promover a transferência dos centros de empresas do BPI para as sucursais, de um conjunto de clientes empresa e de créditos associados, representando um volume de crédito total de 450 milhões de euros".

O banco assumiu ainda que, durante um determinado período de tempo, não vai exigir "comissões de encerramento devidas pela rescisão unilateral de contas de depósitos à ordem aos clientes empresa do BCP e do BPI".

As acções do BPI fecharam em alta de 2,13% para os 6,70 euros, um euro acima da contrapartida da OPA do BCP. O banco liderado por Paulo Teixeira Pinto apreciou 0,74% para os 2,73 euros.

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