Notícia
Administração da Sonae recebe mais 23,7% em 2020
Cláudia Azevedo, que a 30 de abril de 2019 se tornou a presidente executiva da Sonae, recebeu 1,23 milhões de euros em 2020. Já Paulo Azevedo e Ângelo Paupério auferiram menos do que no ano precedente. O "board" viu o total aumentar para 2,67 milhões de euros.
A CEO da Sonae SGPS, Cláudia Azevedo, auferiu nessas funções um valor bruto de 1.239.200 euros no ano passado (contra 715.600 euros em 2019, dado que só assumiu o cargo em abril desse ano e passou a ser membro executivo do "board" a 8 de maio).
Contabilizando também os 36.250 euros (96.667 euros em 2019) de remuneração atribuída por sociedades dominadas pela Sonae (ou em relação de grupo), o total recebido por Cláudia Azevedo foi de 1.27.450 euros (contra 812.267 euros um ano antes), refere o Relatório do Governo das Sociedades divulgado junto da CMVM. Ou seja, mais 52,5%.
Já Paulo Azevedo, que com a passagem do testemunho à irmã passou a ser o chairman da Sonae, recebeu um total de 320.500 euros enquanto administrador não executivo. Um ano antes, então co-CEO da Sonae (com Ângelo Paupério), tinha auferido 1.276.774 euros.
Estas remunerações encontram-se repartidas por várias componentes e abrangem pagamentos relativos a anos precedentes (sem contabilizar os planos em aberto).
Já a remuneração de Ângelo Paupério, que foi também presidente executivo da retalhista dona do Continente até Cláudia Azevedo agarrar nas rédeas da empresa, foi de 141.604 euros enquanto administrador não executivo no ano passado. Recebeu ainda 441.700 euros contando com os valores pagos por sociedades dominadas pela Sonae (ou em relação de grupo).
O "board" da Sonae (com 13 administradores) recebeu 2.670.354 euros (sem contabilizar pagamentos relativos a anos precedentes nem remunerações atribuídas por sociedades dominadas pela Sonae [ou em relação de grupo]), contra 2.158.000 euros em 2019. Ou seja, mais 23,74%.
Quando Cláudia Azevedo assumiu as funções de CEO, o "board" passou a contar apenas com dois administradores executivos: a presidente e João Dolores (até então ‘chief corporate center officer’ do grupo).