Notícia
Accionista é sexto arguido do caso BPN
O caso BPN já tem um sexto arguido. Segundo a edição de hoje do Público, trata-se de Ricardo Oliveira, um accionista da instituição, que manteve, durante vários anos, estreitas relações com o sector imobiliário do grupo SLN/ BPN.
22 de Julho de 2009 às 09:08
O caso BPN já tem um sexto arguido. Segundo a edição de hoje do Público, trata-se de Ricardo Oliveira, um accionista da instituição, que manteve, durante vários anos, estreitas relações com o sector imobiliário do grupo SLN/ BPN.
De acordo com o jornal, Ricardo Oliveira está sob suspeita devido a vendas que promoveu junto de fundos investimento imobiliários geridos pelo grupo SLN/BPN e que geraram grandes prejuízos para os clientes subscritores das unidades de participação. Os activos terão sido adquiridos pelo BPN, segundo as auditorias realizadas, por quantias muito superiores ao seu valor real.
De seguida, acrescenta o Público, eram registados nos fundos de investimento imobiliários por um valor que não era o verdadeiro, o que fez com que os fundos fossem sobreavaliados em centenas de milhões de euros.
Entre as propriedades que foram intermediadas por Ricardo Oliveira encontram-se, diz o jornal, a Quinta do Morgadinho, a Quinta do Lago, adquirida pelo empresário a André Jordan, e ainda terrenos situados em Portimão (Monte da Quinta) ou a Herdade da Miséria.
O Público diz ainda que entre 2005 e 2007 a Pousa Flores, empresa imobiliária de Arlindo de Carvalho, comprou a Ricardo Oliveira a Herdade da Miséria (detida pela Brick and Sand) com financiamento do BPN, no valor de 75 milhões de euros. Os créditos foram classificados de cobrança duvidosa pois a propriedade valeria muito menos. A transacção foi considerada ruinosa para o banco, pois o BPN assumira o compromisso de readquirir o activo à Pousa Flores.
Durante alguns anos, refere o jornal, Ricardo Oliveira chegou mesmo a funcionar como testa-de-ferro pessoal do ex-presidente executivo do BPN, negociando em nome de empresas ligadas ao banco e ao antigo banqueiro.
De acordo com o jornal, Ricardo Oliveira está sob suspeita devido a vendas que promoveu junto de fundos investimento imobiliários geridos pelo grupo SLN/BPN e que geraram grandes prejuízos para os clientes subscritores das unidades de participação. Os activos terão sido adquiridos pelo BPN, segundo as auditorias realizadas, por quantias muito superiores ao seu valor real.
Entre as propriedades que foram intermediadas por Ricardo Oliveira encontram-se, diz o jornal, a Quinta do Morgadinho, a Quinta do Lago, adquirida pelo empresário a André Jordan, e ainda terrenos situados em Portimão (Monte da Quinta) ou a Herdade da Miséria.
O Público diz ainda que entre 2005 e 2007 a Pousa Flores, empresa imobiliária de Arlindo de Carvalho, comprou a Ricardo Oliveira a Herdade da Miséria (detida pela Brick and Sand) com financiamento do BPN, no valor de 75 milhões de euros. Os créditos foram classificados de cobrança duvidosa pois a propriedade valeria muito menos. A transacção foi considerada ruinosa para o banco, pois o BPN assumira o compromisso de readquirir o activo à Pousa Flores.
Durante alguns anos, refere o jornal, Ricardo Oliveira chegou mesmo a funcionar como testa-de-ferro pessoal do ex-presidente executivo do BPN, negociando em nome de empresas ligadas ao banco e ao antigo banqueiro.