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A relação de Sócrates com os media "é infeliz"

Pedro Norton, vice-presidente da comissão executiva da Impresa critica o arrastamento do clima em suspeita em torno do governo, numa entrevista o i , na véspera da ida de Francisco Balsemão à Comissão de Ética. Mas diz que a relação de Sócrates com os media "é infeliz".

02 de Março de 2010 às 10:59
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Pedro Norton, vice-presidente da comissão executiva da Impresa critica o “arrastamento do clima em suspeita” em torno do governo, numa entrevista o “i”, na véspera da ida de Francisco Balsemão à Comissão de Ética. Mas diz que a relação de Sócrates com os media "é infeliz".

O nº 2 da Impresa recusa dar por garantida a existência de um plano governamental para controlar os media. “Tenho sempre reservas em relação a teorias da conspiração. Mas não tenho muitas dúvidas de que qualquer governo, de qualquer cor política, se tiver à sua mão instrumentos de condicionamento da comunicação social usa-os. É uma tentação inevitável. O que importa fazer é impedir que esses instrumentos estejam à disposição do poder. Depois há também uma parte que cabe aos jornalistas e aos gestores de imprensa: saber resistir, desligar um telefone na cara e, se for preciso, dizer um palavrão ao telefone”, afirma.

Mas há “razões para estarmos preocupados” e “os elementos que existem são suficientemente graves para que se investigue até ao fim”, defende.

Para já, duas coisas parecem ficar evidentes: o primeiro-ministro José Sócrates tem uma relação “infeliz” com os media e, na actual conjuntura política, “é impensável que a PT se venha a meter na indústria dos conteúdos nos tempos mais próximos”.

A operadora, que acabou por não concretizar a compra de parte da media Capital, dona da TVI, ficou também excluída de uma eventual entrada na Impresa, através da compra de cerca de 23,5% da posição que a Ongoing detém, enquanto segundo maior accionista, no grupo de Balsemão. Isto porque, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social só aprovará a compra da TVI pela Ongoing, caso a empresa de Nuno Vasconcelos saia da SIC, vendendo a sua posição a uma entidade com a qual terá que provar não ter qualqyer relação jurídica, contratual ou societária. A Ongoing detém mais de 6% da PTa

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