Uma vez que a participação na Oi é o único ativo da antiga PT SGPS, a valorização e os resultados da operadora brasileira têm bastante influência nas contas da entidade liderada por Palha da Silva. Os resultados do quarto trimestre da Oi só serão conhecidos a 26 de março, mas nos últimos meses a operadora  fez vários anúncios de venda de ativos, entre os quais a posição da Unitel à Sonangol por 900 milhões de dólares.

As estimativas da recuperação da dívida da Rioforte, herdada da antiga PT, é outro dos pontos a que estar atento nos resultados da Pharol. Isto porque nos últimos tempos a entidade tem revisto em baixa as perspetivas de recuperação deste montante. Segundo os últimos dados, relativos a junho, a antiga PT SGPS já só esperava recuperar 7,19% da dívida, o que equivale a uma redução de 10,1 milhões de euros para o montante de 64,5 milhões de euros.

O outro ponto a ter em conta nas contas da Pharol é a evolução do valor em caixa de modo a perceber se cobre, e até quando, as despesas desta entidade que não tem qualquer tipo de receitas. No sentido de reduzir os custos, a Pharol aprovou a redução do limite máximo do número de administradores de 11 para 7.