“Segundo os números obtidos na última reunião do conselho na passada quinta-feira, 130 trabalhadores já aderiram ao plano. No entanto, o período de adesão ainda não encerrou”, disse Guilherme Costa à margem da apresentação do programa Academia RTP.

No entanto, Guilherme Costa não garante que este seja o número final de funcionários a abandonar o serviço público. “Não quer dizer que os 130 candidatos acabem por sair porque a RTP pode precisar deles. Não quer dizer também que estes candidatos aceitem as condições finais que forem propostas. Acredito que teremos um número de saídas inferior ao número de candidatos”, frisou.

Já sobre qual seria o número ideal de rescisões, o presidente do conselho de administração RTP, salientando que este é o terceiro ou quarto processo de rescisões por mútuo acordo, disse não haver um número ideal.

Quanto à necessidade de fazer face à quebra de receitas com o fim de receitas publicitárias na RTP, Costa respondeu: “vamos tratar um assunto de cada vez, temos aprovado um projecto que envolve o corte de custos. É por vezes contraditório dizer vamos fazer mais com menos e depois pensar que todos os problemas estão resolvidos. É muito difícil atingir a escala de custos que está no plano de estabilidade económico-financeiro, mas vamos conseguir. Temos muito tempo para resolver o problema de financiamento”, concretizou.

Já no que se refere ao próximo mandato que irá iniciar, Guilherme Costa mostrou não ter receio face à diminuição dos orçamentos. “Às vezes parece que só a RTP percebeu que é preciso fazer mais com menos mas é uma necessidade de todo o Pais”