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No “Mundial das Divisas” não há Messi que valha à Argentina

A Ebury, instituição especializada em câmbio de divisas, elaborou o ranking “Mundial das Divisas”, no qual analisa a evolução do último ano das divisas dos países participantes no Mundial 2018, na Rússia.

18 de Junho de 2018 às 19:00
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A Ebury, instituição especializada em câmbio de divisas, elaborou o ranking "Mundial das Divisas", no qual analisa a evolução do último ano das divisas dos países participantes no Mundial 2018, na Rússia. O estudo compara a cotação das diversas divisas perante o euro, uma vez que a moeda única europeia valorizou face ao conjunto das moedas dos restantes países presentes no Mundial.

Ao contrário do que sucede dentro de campo, onde é apontada como uma das candidatas ao título, apesar do empate inaugural frente à Islândia, a Argentina de Lionel Messi ocupa o último lugar no ranking. Entre Junho de 2017 e Junho deste ano, o peso argentino desvalorizou 67,25% face ao euro. Segue-se o rial iraniano, com uma queda de 36,82% e o naira nigeriano, com uma perda de 20%. Ainda com desvalorizações fortes encontramos as moedas do México (-18,06%), Brasil (-17,64%) e Rússia (-15,22%).

Entre as 26 selecções de fora da Zona Euro apenas três países registaram uma valorização das respectivas divisas face à moeda única: Sérvia (3,77%), Inglaterra (0,70%) e Croácia (0,33%). A moeda do Senegal manteve-se inalterada face a Junho de 2017.

A Ebury assinala que a evolução das divisas pode influenciar o mercado de transferências no futebol, tornando mais "apetecíveis" jogadores que alinham em clubes de países cuja moeda perdeu mais valor.

O mercado de transferências movimenta anualmente cerca de três mil milhões de euros na Europa, sublinha a Ebury, e a valorização das diversas divisas pode influenciar o preço real das transferências. "Os clubes de futebol são geridos como empresas com presença activa num mercado global, recheados de profissionais com perfil financeiro que procuram estar a par do mercado de câmbio de divisas. Dependendo do momento do mercado em que nos encontremos, a cotação pode constituir um factor que exerce um forte impacto quer na esfera desportiva, quer na esfera financeira dos clubes", considera o director-geral da Ebury para a Península Ibérica, Duarte Líbano Monteiro, citado no comunicado.

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