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Vai apostar no Mundial? Então "não se deixe fintar"

Os portugueses recorrem cada vez menos a sites ilegais, mas há ainda muito quem os use, com risco para os seus valores e para os seus dados pessoais. O alerta é da Associação Portuguesa de Jogos e Apostas Online que criou a campanha “Não te deixes fintar”.

É provável que os jogos de futebol sejam suspensos ou então realizados à porta fechada.
Cátia Barbosa
Filomena Lança filomenalanca@negocios.pt 19 de Novembro de 2022 às 13:19

Tomar decisões "informadas", "evitar inscrever-se e fazer depósitos em sites que não pretendem cumprir com os requisitos de proteção do consumidor, nem pagar impostos em Portugal, e que deliberadamente se querem fazer passar por legítimos, quando são ilegais no nosso país". São conselhos para quem vai fazer apostas para os jogos do Mundial de Futebol, que arranca este domingo, no Qatar, e estão integrados na campanha "Não te deixes fintar", da Associação  Portuguesa de Jogos e Apostas Online (APAJO) e que é dedicada ao combate ao jogo ilegal online. 


O objetivo é alertar os consumidores para que evitem sites onde estão em risco "os jogadores, os seus depósitos, prémios e mesmo os seus dados pessoais", explica a associação, em comunicado. A campanha será divulgada essencialmente nas redes sociais que, diz a APAJO, é "um dos espaços mediáticos em Portugal onde os operadores de jogo online não licenciados em Portugal ainda conseguem publicitar, ilegalmente, as suas atividades, nomeadamente através de influenciadores". 


O futebol é "de forma destacada" o desporto que mais atrai os portugueses", assinala a APAJO, lembrando também que "a prática de jogo dos portugueses em sites não licenciados ainda é significativa, embora pareça estar a diminuir". Isso mesmo revelam dados de abril (os ultimos disponíveis) do estudo "Hábitos de Jogo Online dos Portugueses", realizado pela Aximage para a APAJO e segundo os qual 60% dos inquiridos declarou ter jogado exclusivamente em sites regulados. 


Foi um aumento de 15 pontos percentuais face ao estudo anterior, de 2020, mas mostra que mais de um terço dos apostadores continuar a recorrer a sites ilegais. A assinalar, porém, que apenas 3% diz usar exclusivamente estes sites para efetuar as suas apostas. 37% reconhecem usar ambos os ambientes, 


A APAJO lembra que antes de chegarem ao mercado, os sites licenciados não alvo de "um detalhado processo de certificação e homologação"e quem os opera é obrigado a "comprovar a sua capacidade técnica, financeira e humana". Além disso, enquanto as suas licenças se mantêm em vigor são aconmpanhados pelo Serviço de Inspeção e Regulação de Jogos. 

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