Depois de uma pesada derrota em Guimarães, o presidente do Sporting recorreu às redes sociais para criticar duramente a prestação da sua equipa. 

Em reacção, o próprio Bruno de Carvalho foi depois criticado, mas a liderança sportinguista veio defender esta estratégia de comunicação em três pontos: primeiro, por retirar a pressão sobre os jogadores após os maus resultados. Em segundo, por levar os adeptos a apoiar a equipa. Em terceiro, por motivar o plantel para os jogos seguintes, provocando o regresso às vitórias.

"Esta estratégia é super correcta", defendeu fonte oficial esta quarta-feira, 11 de Março, num encontro com jornalistas.

A direcção leonina recua dois anos para sustentar a sua teoria. "Nem era preciso uma derrota, empatavamos um jogo em Alvalade e havia confusão, assobios, queriam bater nos jogadores. Desde que chegámos, os adeptos batem palmas, algo aconteceu".

Os leões apontam que agora há "um presidente que se preocupa", porque faz o "papel" que os adeptos "não têm de fazer".

"O papel que os associados tem que fazer e apoiar a equipa 90 minutos, dar lhes apoio quer tenha corrido bem ou mal. O presidente deve ter uma intervenção que proteja a equipa. Agora os adeptos batem palmas nas derrotas", aponta.

"O público que era o mais difícil, bate palmas quando perdemos. Porque? O presidente trata, então nós fazemos a nossa missão. Todo o plantel sabe disto".

A liderança leonina defende que, nesta estratégia, a mais valia são os resultados. "E os resultados são: o presidente falou, ganhámos".

"Que resultados houveram após as intervenções públicas? Vitórias. Correu bem. A verdade factual é: deu vitórias ou não deu? Deu, ponto. Dá resultado? Dá, óptimo", disse o Sporting ao fazer um balanço da estratégia de comunicação.

No entanto, o presidente leonino já anunciou ao plantel que não vai utilizar mais esta estratégia de comunicação, invocando razões familiares, por ter sido atacado duramente.