Notícia
Sporting com lucros de 25,2 milhões. É o regresso aos capitais próprios positivos ao fim de seis anos
Os "leões" registaram um lucro de 25,206 milhões de euros no exercício 2022/23, uma subida de 0,8% face aos 25,005 milhões de euros contabilizados no período homólogo, e regressam aos capitais próprios positivos.
A sociedade anónima desportiva (SAD) do Sporting registou um lucro de 25,206 milhões de euros no exercício 2022/23, uma subida de 0,8% face aos 25,005 milhões de euros contabilizados no período homólogo, segundo o comunicado enviado esta sexta-feira à CMVM.
O resultado operacional global voltou a ser o melhor de sempre, tendo registado um crescimento homólogo de 13,5% para 40,5 milhões de euros.
O volume de negócios atingiu também máximos históricos, ao contabilizar-se nos 222 milhões de euros, uma subida homóloga de 22%.
Na decomposição do volume de negócios, expressa no relatório, destaca-se entre os vários segmentos o aumento mais expressivo da fatia proveniente da transação de jogadores, que passou de 59,3 milhões de euros na época passada para 96,9 milhões em 2022/2023.
Além disso, pela primeira vez desde a época 2016/2017 a SAD dos leões voltou a deter capitais próprios positivos no valor de 8,9 milhões de euros, o mais alto desde 2006.
O passivo registou uma queda de 27,4 milhões de euros, "resultado em linha com os períodos anteriores", refere a SAD do Sporting. Do total desta redução, 70% está "relacionado com passivo financeiro, ou seja, redução de financiamentos obtidos e de passivos de locação", explica a sociedade liderada por Frederico Varandas.
Durante este período houve ainda um reforço da participação na SAD, pelo SCP, passando de 63,8% para 83,9%, através da conversão dos Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC), em ações da SAD, "materializando-se assim o aumento de capital social de 67 milhões de euros para 150,6 milhões de euros".
Na mensagem que acompanha o relatório e contas, o presidente da SAD leonina considera que o Sporting está a entrar numa "nova era", onde será possível "elevar o nível de investimento, quer desportivo quer de negócio, sem comprometer o curto prazo e a sustentabilidade do clube".