A cerveja Sagres, da Sociedade Central de Cervejas (SCC), renovou o contrato de patrocínio às selecções nacionais de futebol por mais três anos (2013/2016), anunciou ontem à noite a companhia.

O valor do patrocínio não foi revelado pela cervejeira, mas fonte da administração da SCC garantiu que se mantêm os “12 milhões de euros anuais para investimento global no futebol”, em “‘sponsorização e activação ‘above’ [media] e ‘bellow the line’ [marketing, relações públicas, licenciamento]”.

É que no comunicado enviado às redacções, a administração da SCC – desde a saída de Alberto da Ponte sob a liderança de Ronald den Elzen – garante que “com um investimento total no futebol de cerca de 12 milhões de euros por ano”, o futebol é “um pilar estratégico de proximidade da cerveja Sagres junto dos consumidores”. O presidente executivo da cervejeira hoje detida em 100% pela Heineken recorda que nos últimos “20 anos consecutivos” a cerveja Sagres patrocinou as “equipas das Quinas”.  

A marca Sagres patrocina desde 1993 a selecção portuguesa de futebol – tendo sido a “primeira marca em Portugal” a fazê-lo –, assim como a Liga Zon Sagres, além de ser “parceira da Liga Portuguesa de Futebol Não Profissional.

Nos clubes, patrocina o Benfica, tendo a aliança sido formalizada em 2009, por 12 épocas. Na altura, o antigo CEO da Sagres, Alberto da Ponte, classificou o acordo entre a cervejeira e o clube de futebol como “um contrato de longo prazo”, onde a empresa iria pagar ao clube “mais de dois milhões de euros por ano”.

Nesse mesmo ano, recorde-se, a SCC viu o contrato com o Sporting, que durava desde 2002 e deveria durar até Junho de 2011, ser rescindido pela direcção daquele clube de futebol, que acabou por assinar com a rival Unicer, dona da cerveja Super Bock. 

A Sagres patrocina ainda o Braga, o Olhanense, a Académica e o Estoril.

No final do ano passado, em conferência de imprensa em Lisboa, o CEO da SCC,  Ronald den Elzen contabilizou em 50 milhões de euros o investimento a realizar pela cervejeira em Portugal em 2013. Uma fatia de 30 milhões de euros seriam canalizados para marketing, uma parte dos quais na publicidade no futebol, garantiu então. Os outros restantes 15 milhões de euros seriam canalizados para a fábrica da Sagres em Vialonga.