Notícia
Rui Costa: Sei a responsabilidade que assumo e o que benfiquistas esperam
"Assumo esta liderança com o mesmo orgulho, a mesma paixão e compromisso com que vesti a camisola do nosso Benfica. Decidi fazer a minha apresentação, enquanto presidente, no meio do relvado, onde com a nossa camisola vivi os momentos mais felizes da minha vida. Tudo farei e tudo darei de mim para que o clube seja cada vez maior", disse Rui Costa.
09 de Julho de 2021 às 21:40
Rui Costa, que assumiu a presidência do Benfica, após Luís Filipe Vieira ter suspendido o mandato, face ao processo 'Cartão Vermelho', disse hoje que está ciente da "responsabilidade assumida" e do que os benfiquistas esperam de si.
"Assumo esta liderança com o mesmo orgulho, a mesma paixão e compromisso com que vesti a camisola do nosso Benfica. Decidi fazer a minha apresentação, enquanto presidente, no meio do relvado, onde com a nossa camisola vivi os momentos mais felizes da minha vida. Sei da responsabilidade que hoje assumo e o que os benfiquistas esperam de mim, de quem está nesta posição. Tudo farei e tudo darei de mim para que o clube seja cada vez maior", explicou Rui Costa, durante uma declaração sem direito a perguntas da comunicação social, no relvado do Estádio da Luz, em Lisboa.
O antigo futebolista dos 'encarnados' indicou, depois, que a "prioridade" passa pela preparação das épocas desportivas do futebol e das modalidades, alertando que os "tempos são desafiantes e não de visões".
"Os tempos são desafiantes, mas não são tempos de visões. São tempos de nos unirmos em prol do que é mais importante, o Sport Lisboa e Benfica. A nossa prioridade, hoje, é a preparação das épocas desportivas, quer do futebol quer das modalidades. E temos de o fazer com a maior das ambições. Este será sempre o meu foco e o meu lema: ganhar", prosseguiu.
A terminar, Rui Costa transmitiu uma mensagem de "confiança" aos colaboradores e parceiros, mas foi aos sócios que endereçou as palavras mais fortes: "Saberei ouvir as mensagens dos benfiquistas, pondo sempre os interesses do clube à frente de qualquer coisa que apareça. Serei sempre um de vocês. Quero um Benfica forte, unido e trabalharei diariamente para que isso aconteça".
Luís Filipe Vieira, de 72 anos, é uma das quatro pessoas detidas, sob suspeita de estar envolvido em "negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades".
O empresário comunicou hoje a suspensão do exercício de funções como presidente do Benfica, "com efeitos imediatos", por intermédio do seu advogado, à porta do Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, onde aguardava para ser presente a primeiro interrogatório judicial, no âmbito da operação 'cartão vermelho'.
Em causa estão "factos ocorridos, essencialmente, a partir de 2014 e até ao presente" e suscetíveis de configurar "crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento".
Para esta investigação foram cumpridos cerca de 45 mandados de busca a sociedades, residências, escritórios de advogados e uma instituição bancária em Lisboa, Torres Vedras e Braga. Um dos locais onde decorreram buscas foi a SAD do Benfica que, em comunicado, adiantou que não foi constituída arguida.
No mesmo processo foram também detidos Tiago Vieira, filho do presidente do Benfica, o agente de futebol Bruno Macedo e o empresário José António dos Santos, conhecido como 'o rei dos frangos'.
"Assumo esta liderança com o mesmo orgulho, a mesma paixão e compromisso com que vesti a camisola do nosso Benfica. Decidi fazer a minha apresentação, enquanto presidente, no meio do relvado, onde com a nossa camisola vivi os momentos mais felizes da minha vida. Sei da responsabilidade que hoje assumo e o que os benfiquistas esperam de mim, de quem está nesta posição. Tudo farei e tudo darei de mim para que o clube seja cada vez maior", explicou Rui Costa, durante uma declaração sem direito a perguntas da comunicação social, no relvado do Estádio da Luz, em Lisboa.
"Os tempos são desafiantes, mas não são tempos de visões. São tempos de nos unirmos em prol do que é mais importante, o Sport Lisboa e Benfica. A nossa prioridade, hoje, é a preparação das épocas desportivas, quer do futebol quer das modalidades. E temos de o fazer com a maior das ambições. Este será sempre o meu foco e o meu lema: ganhar", prosseguiu.
A terminar, Rui Costa transmitiu uma mensagem de "confiança" aos colaboradores e parceiros, mas foi aos sócios que endereçou as palavras mais fortes: "Saberei ouvir as mensagens dos benfiquistas, pondo sempre os interesses do clube à frente de qualquer coisa que apareça. Serei sempre um de vocês. Quero um Benfica forte, unido e trabalharei diariamente para que isso aconteça".
Luís Filipe Vieira, de 72 anos, é uma das quatro pessoas detidas, sob suspeita de estar envolvido em "negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades".
O empresário comunicou hoje a suspensão do exercício de funções como presidente do Benfica, "com efeitos imediatos", por intermédio do seu advogado, à porta do Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, onde aguardava para ser presente a primeiro interrogatório judicial, no âmbito da operação 'cartão vermelho'.
Em causa estão "factos ocorridos, essencialmente, a partir de 2014 e até ao presente" e suscetíveis de configurar "crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento".
Para esta investigação foram cumpridos cerca de 45 mandados de busca a sociedades, residências, escritórios de advogados e uma instituição bancária em Lisboa, Torres Vedras e Braga. Um dos locais onde decorreram buscas foi a SAD do Benfica que, em comunicado, adiantou que não foi constituída arguida.
No mesmo processo foram também detidos Tiago Vieira, filho do presidente do Benfica, o agente de futebol Bruno Macedo e o empresário José António dos Santos, conhecido como 'o rei dos frangos'.