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João Almeida acaba em quarto no Giro

E Rúben Guerreiro tornou-se no primeiro ciclista português a conquistar uma camisola de uma Grande Volta (Tour, Giro e Vuelta), mais concretamente a da montanha.

Reuters
25 de Outubro de 2020 às 15:54
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O português João Almeida (Deceuninck-QuickStep) subiu ao quarto lugar final da 103.ª edição da Volta a Itália em bicicleta, no contrarrelógio da 21.ª etapa, que coroou o britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS).

O português de 22 anos, que liderou a prova durante 15 dias, ascendeu do quinto ao quarto lugar ao registar o quarto melhor tempo na etapa, ultrapassando o espanhol Pello Bilbao (Bahrain-McLaren), que ficou a 12 segundos, e assegurou a melhor classificação de sempre de um luso na Volta a Itália.

Antes, o melhor resultado era de José Azevedo em 2001, quando conseguiu o quinto lugar, com outro top 10 para Acácio da Silva, que foi sétimo em 1986.

Após um contrarrelógio de 15,7 quilómetros, conquistado pelo italiano Filippo Ganna (INEOS), que somou quatro triunfos nesta edição, o britânico Hart, de 25 anos, conseguiu a maior vitória da carreira ao bater o australiano Jai Hindley (Sunweb), que chegou ao último dia na liderança com menos de um segundo de vantagem para o adversário.

Hart, que fechou o 'crono' em 13.º e vence também a classificação da juventude, sucede ao equatoriano Richard Carapaz como campeão do Giro, com Hindley a 39 segundos, no segundo lugar, e o holandês Wilco Kelderman (Sunweb) no terceiro, a 1.29 minutos. João Almeida ficou a 2.57 do vencedor.

Neste Giro, houve outro português a brilhar. Ao chegar a Milão e finalizar o Giro, Rúben Guerreiro tornou-se no primeiro ciclista português a conquistar uma camisola de uma Grande Volta (Tour, Giro e Vuelta), mais concretamente a da montanha.
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