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Fernando Pimenta campeão do mundo de K1 5.000 metros nos mundiais de canoagem

O português Fernando Pimenta sagrou-se hoje campeão do mundo de K1 5.000 metros, ao vencer a prova dos Mundiais de canoagem que decorrem em Racice, na República Checa.

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27 de Agosto de 2017 às 15:09
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O canoísta Fernando Pimenta assumiu hoje o "momento fantástico da carreira" após conquistar o seu "ambicionado" primeiro título mundial em K1, nos 5.000 metros, um dia depois da prata nos 1.000, na República Checa.

 

"Sem dúvida que é um momento fantástico da minha carreia e canoagem portuguesa. Num único Mundial duas medalhas, uma prata e um ouro. Um momento inexplicável, não queria acreditar", disse, à Lusa, minutos após sair da água em Racice.

 

Pimenta completou a prova em 20.46,907 minutos, depois de ultrapassar o Max Hoff na abordagem à última rodagem, para deixar o alemão a 3,352 segundos. O bronze foi para o bielorrusso Aleh Yurenia, que gastou mais 13,921.

 

"Quando entrei nos últimos 100 metros, senti que ia ganhar. Tinha muita energia hoje. Senti que o alemão já não ia conseguir responder. É um momento inexplicável. Quero agradecer a todos os que me têm apoiado, nos bons e maus momentos. E ao meu treinador (Hélio Lucas), com um trabalho sólido no qual acredito", contou o português.

 

Fernando Pimenta, que conquistou a sua 70.ª medalha internacional e contribuiu pela quinta vez para os oito pódios de Portugal em campeonatos do Mundo, assume que viveu uma época "muito regular", culminada com as duas medalhas nos Mundiais, além do ouro em K1 1.000 e a prata nos 5.000 nos Europeus, disputados em julho na Bulgária.

 

"Fui muito regular. Comecei o ciclo olímpico com medalha de ouro na Taça do Mundo em Portugal e termino com novo ouro. Cheguei às 70 medalhas internacionais, finalmente o meu título mundial, o ambicionado, chegou hoje para terminar a época em beleza. Agora podemos festejar e descansar", desabafou.

 

Com uma temporada notável, assume que "agora é impossível fazer melhor", advertindo que haverá no horizonte provas nas quais não chegará ao pódio: "Essas serão muito importantes para mim, para aprender, evoluir e manter-me focado no objectivo".

 

"Setenta medalhas internacionais são muitos anos e horas de trabalho. Muitas lágrimas e suor. Muitos momentos de sofrimento solitário, muitas vezes resguardado, só, no quarto, a pensar no que correu menos bem, não atingir objectivos do treino. Muitas vezes momentos de solidão em que tentamos manter a calma, sem atirar a toalha ao chão", contou

 

Tudo ultrapassado, Pimenta concluiu ao lembrar que esta medalha de ouro foi conseguida contra "adversários todos a 'top', a querer chegar ao pódio".

 

"Eu não queria apenas ir ao pódio, mas vencer", concluiu o novo campeão do Mundo português.

 

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