Bruno de Carvalho assumiu hoje que se recandidata, dois anos volvidos, à presidência do Sporting, prometendo uma "liderança clara e inequívoca", uma gestão "rigorosa e competente" e o apoio a Jesualdo Ferreira como treinador de futebol.

"Nesta campanha eleitoral não iremos discutir treinadores nem jogadores. O Sporting tem um treinador, que é Jesualdo Ferreira, a quem devemos dar todo o apoio", disse Bruno de Carvalho durante a conferência de imprensa em que anunciou a recandidatura, revelando que o plantel "está definido" e que será com ele que a equipa "irá lutar pela melhor classificação possível".

O candidato que perdeu, há dois anos, as eleições para Godinho Lopes por trezentos votos, procurou demarcar-se deste: "Garantiremos um clube e uma SAD a uma só voz, com uma liderança clara e inequívoca, órgãos sociais e estruturas responsáveis e conhecedoras do clube, do desporto e de gestão".

Prometeu uma gestão com "o máximo rigor, competência e empenho" e a adoção de políticas financeiras adequadas para a sustentabilidade do clube, que permitam "honrar os compromissos" e fazer face "às novas regras do 'fair-play' financeiro" da UEFA", mantendo "índices de competitividade altamente exigentes".

É sua preocupação demonstrar aos parceiros financeiros que "apostaram num clube sério", que é "um dos maiores do mundo", ao mesmo tempo que releva a "indispensabilidade da reestruturação financeira", para a qual se diz "com capacidade para melhorar" através de "uma intervenção direta após as eleições".

Outra promessa que fez nesta área foi a de "encontrar e aprofundar novas parcerias financeiras" que viabilizem "a entrada de capital na SAD", mas sem pôr em causa a manutenção do Sporting como "detentor da respetiva maioria".

Bruno de Carvalho justificou a decisão de avançar com "o momento atual do clube e o apelo recebido de milhares de sportinguistas" para que se posicionasse "do lado das soluções" e com a obrigação de ajudar o Sporting "a reencontrar-se com a sua história e a ultrapassar com sucesso esta fase difícil".

A terminar, fez um apelo a todos os candidatos que se venham a assumir para que sejam "o verdadeiro espelho dos valores e ideais" que defende para o clube e para estejam "à altura da responsabilidade" de o dignificar neste ato eleitoral, ao contrário do que sucedeu nas últimas eleições, as quais sintetizou como "um episódio para esquecer da história recente" do Sporting.