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Assembleia geral do Sporting suspensa após agressões mas orçamento foi aprovado
O Orçamento e o Plano de Atividades do Sporting para 2019/20 foi aprovado com 69,01% dos votos, numa assembleia geral que chegou a ser suspensa após dois sócios terem insultado o presidente do clube, tendo um deles sido retirado "à força" do Pavilhão João Rocha.
O Orçamento e o Plano de Atividades do Sporting para 2019/20 foi aprovado este sábado, 29 de junho, com 69,01% dos votos, em assembleia geral (AG), pelos sócios do clube, sendo que 30,99% votaram contra.
Após a reunião magna do clube, que decorreu no Pavilhão João Rocha, em Lisboa, o presidente da Mesa da AG, Rogério Alves, falou à comunicação social presente no "hall vip" do Estádio José Alvalade para revelar os resultados da votação, salientando que a AG decorreu como estipulado.
Fonte oficial do clube revelou à agência Lusa que estiveram presentes cerca de 1.200 sócios na reunião magna, que esteve suspensa por algum tempo, após dois sócios terem proferido insultos ao presidente dos "leões", Frederico Varandas, e um deles ter sido retirado do recinto e, posteriormente, identificado pelas autoridades.
A reunião magna do clube, que se realizou sem a presença de jornalistas, foi interrompida pelo presidente da Mesa da AG, Rogério Alves, numa altura em que já decorria a votação do único ponto da ordem de trabalhos, referente ao orçamento e plano de atividades para 2019/20.
De acordo com a mesma fonte do clube, os incidentes que levaram à suspensão da AG, que teve início pouco depois das 15:00, ocorreram perto das 18:30, quando Frederico Varandas respondia a perguntas dos cerca de 40 sócios inscritos, dos quase 1.200 presentes.
Dois sócios insurgiram-se contra Varandas e dirigiram-se a um dos elementos de segurança, que, na sequência, retirou "à força" um dos indivíduos, que posteriormente e no exterior foi identificado pelas autoridades, explicou a mesma fonte.
Rogério Alves contou de forma mais detalhada o "incidente" com Varandas, embora não tenha presenciado "de forma direta" o momento.
"Sei que houve um momento de tensão, não presenciei de uma forma direta o facto, porque estava a falar com um conjunto de sócios. O que o que aconteceu é que houve alguém que insultou o presidente e que essa pessoa foi retirada da sala e identificada. Gostaria que ficasse claro que a assembleia decorreu com intervenções de todas as pessoas inscritas", esclareceu.
Questionado sobre a possibilidade de os sócios expulsos, entre eles o ex-presidente do Sporting Bruno de Carvalho e o antigo vice-presidente Alexandre Godinho, poderem falar na AG marcada para o próximo sábado, que incide precisamente nos recursos apresentados por ambos, Rogério Alves defendeu que devem usar da palavra.
"Na segunda-feira divulgarei as regras da assembleia, mas entendo que as pessoas que foram expulsas e que agora recorreram para a assembleia no exercício do seu direito deve ser admitidas a falar. Não vejo razão para alterar isso, é o meu pensamento", rematou.
(Notícia atualizada às 20:21 com informações sobre a aprovação do orçamento e o Plano de Atividades do Sporting)