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Administradores da SAD do Sporting vão recusar aumentos: "não estamos aqui por dinheiro"
O Vice-presidente e administrador da SAD do Sporting, Francisco Salgado Zenha, defende, contudo, ajustes nos salários dos colaboradores, administrativos e demais funcionários.
30 de Setembro de 2019 às 17:21
Francisco Salgado Zenha, vice-presidente e administrador da SAD do Sporting deu uma entrevista à 'Rádio Observador' em que abordou a proposta de aumento de salários da administração - a ser aprovada em assembleia geral - e deixou uma garantia: Varandas e companhia não vão receber nem mais um cêntimo.
"Esse ponto é importante e deve ser esclarecido. Houve uma convocatória em que se falava de aumento de salários para a administração (...). Primeiro: há uma comissão acionista independente que faz a proposta e que define com base numa análise o que é e o que deve ser a política de remuneração do Conselho de Administração. Segundo: essa proposta é feita com base num estudo realizado pela Mercer na Sporting SAD para fazer um ajustamento de todos os colaboradores, não só da administração", explicou o administrador.
"Nós queremos fazer, do lado dos colaboradores, o que achamos que faz sentido, que é profissionalizar a estrutura. Não podemos ter, por exemplo, jogadores de futebol muitíssimo bem pagos e toda a gente que está nos bastidores - e que possibilita o bom desempenho dos jogadores no campo - insatisfeita, desmotivada e a ser mal paga. Foi com base nisso que a comissão acionista agarrou nesse estudo e definiu uma política que considera mais adequada", disse.
"A proposta é, ainda assim, muito inferior para o Conselho de Administração. Nós achamos que não estamos aqui por dinheiro, no ano passado recebemos menos que o Conselho de Administração anterior, abdicámos do prémios variáveis. Receberíamos o mesmo que os jogadores de futebol. O Conselho de Administração anterior recebia o mesmo que o Bruno Fernandes em prémios variáveis, não fazia sentido e abdicámos. Isso prova que não estamos aqui pelo dinheiro. Está a ser feita uma proposta para ajustar o salário do Conselho de Administração àquilo que é o mercado. E isso vai de encontro à nossa política de atrair talento para o futuro", prosseguiu.
E deixou uma certeza: "Em primeira mão posso dizer-lhes: o clube vai aceitar essa proposta, mas o Conselho de Administração da SAD vai abdicar desse aumento. Não vai receber nem mais um cêntimo do que no ano passado. Mas tem de haver ajustamentos nos bastidores, nos administrativos, nos quadros, nos colaboradores. Estamos de acordo com a comissão acionista. Vamos abdicar e não queremos passar a mensagem de que estamos aqui por dinheiro, porque não estamos."
"Esse ponto é importante e deve ser esclarecido. Houve uma convocatória em que se falava de aumento de salários para a administração (...). Primeiro: há uma comissão acionista independente que faz a proposta e que define com base numa análise o que é e o que deve ser a política de remuneração do Conselho de Administração. Segundo: essa proposta é feita com base num estudo realizado pela Mercer na Sporting SAD para fazer um ajustamento de todos os colaboradores, não só da administração", explicou o administrador.
"A proposta é, ainda assim, muito inferior para o Conselho de Administração. Nós achamos que não estamos aqui por dinheiro, no ano passado recebemos menos que o Conselho de Administração anterior, abdicámos do prémios variáveis. Receberíamos o mesmo que os jogadores de futebol. O Conselho de Administração anterior recebia o mesmo que o Bruno Fernandes em prémios variáveis, não fazia sentido e abdicámos. Isso prova que não estamos aqui pelo dinheiro. Está a ser feita uma proposta para ajustar o salário do Conselho de Administração àquilo que é o mercado. E isso vai de encontro à nossa política de atrair talento para o futuro", prosseguiu.
E deixou uma certeza: "Em primeira mão posso dizer-lhes: o clube vai aceitar essa proposta, mas o Conselho de Administração da SAD vai abdicar desse aumento. Não vai receber nem mais um cêntimo do que no ano passado. Mas tem de haver ajustamentos nos bastidores, nos administrativos, nos quadros, nos colaboradores. Estamos de acordo com a comissão acionista. Vamos abdicar e não queremos passar a mensagem de que estamos aqui por dinheiro, porque não estamos."