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Zurich rejeita “plano B” do Panamá para as obras do canal
A seguradora, a Autoridade do Canal do Panamá e consórcio liderado pela Sacyr retomam esta terça-feira as negociações
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A Autoridade do Canal do Panamá (ACP), o consórcio liderado pela Sacyr e a seguradora Zurich vão retormar esta terça-feira as negociações para encontrar uma solução que permita concluir a ampliação do Canal do Panamá, noticia o jornal “El Pais”, que acrescenta que a Zurich apresentou uma proposta na semana passada que foi inicialmente bem recebida, mas que acabou por não se materializar.
De acordo com o jornal, a ACP tem desde o início deste ano um “plano B” para terminar o trabalho sem o consórcio Grupo Unidos por el Canal, mas encontrou resistência por parte de Zurique.
Segundo o El Pais, o Canal do Panamá tentou que a empresa CH2MHill , que actua como consultora e assessora da ACP em todo o projecto, assumisse a obra. Citando fontes próximas do conflito, o jornal diz mesmo que a CH2MHill estabeleceu contactos e entrevistas com funcionários GUPC para tentar recrutar pessoal.
No entanto, a oposição da Zurique travou esse “plano B”, uma vez que a seguradora não só recusa desembolsar a fiança de 400 milhões de dólares (cerca de 300 milhões de euros), como deu a entender que perante a ruptura unilateral da ACP com o consórcio não estaria disposta a garantir através de avales a conclusão da obra, pelo menos sem um período prévio de análise jurídica e económica. Dessa forma, a ACP não só perderia o montante da garantia, como passaria ainda a realizar obras sem garantia alguma, o que, segundo fontes próximas da negociação, significaria uma violação do contrato, diz o El Pais.