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Tribunal de Contas dá luz verde ao contrato do novo hospital de Lisboa
A construção do Hospital Lisboa Oriental, ganha pelo consórcio da Mota-Engil, pode agora arrancar, depois de ter obtido visto prévio do Tribunal de Contas. O investimento estimado é de 380 milhões de euros.
O Tribunal de Contas (TdC) deu visto prévio ao contrato, em regime de parceria público-privada, para a construção e manutenção por 30 anos do futuro Hospital Lisboa Oriental, adiantou ao Negócios fonte oficial da instituição.
O contrato entre o Estado e o consórcio da Mota-Engil foi assinado no início de fevereiro, sendo o investimento estimado nesta obra de 380 milhões de euros.
O Hospital de Lisboa Oriental terá um total de 875 camas e vai ser construído numa área de 180 mil metros quadrados na zona de Marvila. Irá substituir seis unidades de saúde do centro da cidade de Lisboa, como o São José, Santa Marta, Santo António dos Capuchos, Dona Estefânia, Curry Cabral e Maternidade Alfredo da Costa.
Está previsto abrir as portas em 2027, sendo o prazo estimado para a sua construção de três anos.
Considerado prioritário desde 2008, quando foi lançado o primeiro concurso - entretanto anulado -, o Hospital de Lisboa Oriental conheceu sucessivos atrasos.
Em 2017 foi relançado o concurso, com um preço-base de 334,5 milhões de euros, tendo as propostas sido entregues a 31 de janeiro de 2019. Surgiram inicialmente oito candidatos, mas à fase final chegaram apenas os consórcios da Mota-Engil e da Sacyr, tendo o grupo liderado por Carlos Mota dos Santos (na foto) saído vencedor.