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Teixeira Duarte reduz 438 milhões à dívida com venda de ativos
A venda do Lagoas Park, Lusoponte e da gestora do edifício do Hospital de Cascais permitiram ao grupo reduzir 39% da dívida financeira líquida. Já no ativo estas operações implicaram uma redução de 420 milhões.
A Teixeira Duarte reduziu a sua dívida financeira líquida em 459 milhões de euros no ano passado, para 719 milhões de euros, o que representa uma redução de 39% face a 2017.
Num comunicado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, em que avança alguns valores consolidados relativos aos resultados do último exercício, o grupo explica que essa redução de 458 milhões de euros da dívida financeira se deveu em 20 milhões aos resultados da atividade e o restante às alienações de ativos que concretizou.
Entre essas vendas contam-se a totalidade das ações que o grupo detinha na Lagoas Park e na Lusoponte e de 90% da participação detida na TDHOSP, a gestora do edifício do Hospital de Cascais.
A construtora liderada por Pedro Teixeira Duarte tinha anunciado em Junho do ano passadoque tinha fechado a venda da sociedade Lagoas Park a uma subsidiária do fundo europeu de "private equity" Kildare por um valor de 375 milhões de euros.
A posição de 7,5% na Lusoponte foi vendida à Vinci Highways e à Lineas, do grupo Mota-Engil pelo preço global de 23,3 milhões de euros.
"Estas operações implicaram uma redução do ativo de 420 milhões de euros, mas permitiram uma redução de 438 milhões de euros de dívida financeira líquida", salienta.
Na mesma nota à CMVM, a Teixeira Duarte diz ainda que em 2018 os proveitos operacionais do grupo atingiram cerca de 1.000 milhões, o que corresponde a uma redução de 9% face aos 1.100 milhões registados em 2017.
Quantos aos capitais próprios, fixaram-se em cerca de 400 milhões de euross, ou seja, menos 92 milhões do que um ano antes.