Notícia
Fotogaleria: Suíça ganha o maior túnel do mundo. Conheça o Gottardo
O novo túnel atravessa os Alpes suíços ao longo de 57 quilómetros e levou 17 anos a ser construído, sendo totalmente financiado pela Suíça. A comissária europeia para os Transportes diz que é uma "dádiva divina".
01 de Junho de 2016 às 16:11
O maior túnel ferroviário do mundo foi esta quarta-feira, 1 de Junho, inaugurado na Suíça, um projecto pioneiro que atravessa os Alpes suíços e que tem como principal objectivo facilitar a circulação em pleno coração da Europa.
A chanceler alemã, Angela Merkel, o Presidente francês, François Hollande e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, estão entre as primeiras pessoas que percorreram os 57 quilómetros do novo túnel, chamado Gotthard, numa viagem inaugural de cerca de 20 minutos.
Este túnel - integrado no projecto denominado Gottardo - é dez vezes maior que o recém-inaugurado Túnel do Marão (norte de Portugal), com 5,6 quilómetros.
Com a unidade política no continente europeu abalada por um fluxo em massa de migrantes e pela ameaça de uma iminente saída do Reino Unido da União Europeia (UE), o Presidente da Confederação Suíça, Johan Schneider-Amman, afirmou durante a cerimónia de inauguração que este túnel vai "juntar as pessoas e as economias" da Europa.
Também presente na cerimónia, a comissária europeia para os Transportes, a eslovena Violeta Bulc, qualificou este novo túnel, totalmente financiado pela Suíça (país que não é membro da UE), como uma "dádiva divina" para o continente europeu.
O novo túnel que passa debaixo dos Alpes suíços liga Erstfeld, no cantão de Uri (centro), a Bodio, no cantão Tessino (sul).
A nova infraestrutura pretende facilitar as viagens ferroviárias e rodoviárias pela região dos Alpes, marcada por zonas perigosas e estradas sinuosas, e foi idealizada para ser a melhor opção para os viajantes em geral, mas também para o transporte de mercadorias.
Quando estiver em pleno funcionamento, em Dezembro deste ano, o túnel vai permitir realizar uma ligação ferroviária entre as cidades de Zurique (Suíça) e Milão (Itália) em duas horas e 40 minutos, cerca de uma hora a menos do que leva actualmente.
Com esta nova via de circulação ferroviária, é expectável que o número diário de passageiros aumente significativamente, passando das actuais 9.000 pessoas para 15.000 em 2020, segundo os dados dos serviços ferroviários suíços.
O esboço inicial deste projecto foi feito pelo engenheiro suíço Carl Eduard Gruner em 1947.
Mas atrasos burocráticos, os elevados custos e outros obstáculos adiaram o projecto, que só começou a ser construído em 1999.
O túnel levou 17 anos a ser construído e custou mais de 12 mil milhões de francos suíços (cerca de 11 mil milhões de euros).
De acordo com os serviços ferroviários suíços, a obra envolveu 43.800 horas de trabalho sem interrupções com 125 trabalhadores em permanência a trabalharem em três turnos.
A chanceler alemã, Angela Merkel, o Presidente francês, François Hollande e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, estão entre as primeiras pessoas que percorreram os 57 quilómetros do novo túnel, chamado Gotthard, numa viagem inaugural de cerca de 20 minutos.
Com a unidade política no continente europeu abalada por um fluxo em massa de migrantes e pela ameaça de uma iminente saída do Reino Unido da União Europeia (UE), o Presidente da Confederação Suíça, Johan Schneider-Amman, afirmou durante a cerimónia de inauguração que este túnel vai "juntar as pessoas e as economias" da Europa.
Também presente na cerimónia, a comissária europeia para os Transportes, a eslovena Violeta Bulc, qualificou este novo túnel, totalmente financiado pela Suíça (país que não é membro da UE), como uma "dádiva divina" para o continente europeu.
O novo túnel que passa debaixo dos Alpes suíços liga Erstfeld, no cantão de Uri (centro), a Bodio, no cantão Tessino (sul).
A nova infraestrutura pretende facilitar as viagens ferroviárias e rodoviárias pela região dos Alpes, marcada por zonas perigosas e estradas sinuosas, e foi idealizada para ser a melhor opção para os viajantes em geral, mas também para o transporte de mercadorias.
Quando estiver em pleno funcionamento, em Dezembro deste ano, o túnel vai permitir realizar uma ligação ferroviária entre as cidades de Zurique (Suíça) e Milão (Itália) em duas horas e 40 minutos, cerca de uma hora a menos do que leva actualmente.
Com esta nova via de circulação ferroviária, é expectável que o número diário de passageiros aumente significativamente, passando das actuais 9.000 pessoas para 15.000 em 2020, segundo os dados dos serviços ferroviários suíços.
O esboço inicial deste projecto foi feito pelo engenheiro suíço Carl Eduard Gruner em 1947.
Mas atrasos burocráticos, os elevados custos e outros obstáculos adiaram o projecto, que só começou a ser construído em 1999.
O túnel levou 17 anos a ser construído e custou mais de 12 mil milhões de francos suíços (cerca de 11 mil milhões de euros).
De acordo com os serviços ferroviários suíços, a obra envolveu 43.800 horas de trabalho sem interrupções com 125 trabalhadores em permanência a trabalharem em três turnos.